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Manifestantes ficaram cara a cara com o cordão formado por policiais durante protesto contra o Orçamento de 2013 em frente ao Parlamento de Portugal, em Lisboa

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Desfecho violento em manifestação de Portugal

Criado em 14/11/12 18h10 e atualizado em 14/11/12 19h03
Por Agência Lusa

Lisboa, 14 nov (Lusa) - Milhares de trabalhadores portugueses participaram nesta quarta-feira (14) na greve geral convocada pela CGTP, desfilando nas ruas de várias cidades do país, em protestos pacíficos, mas que terminaram em confrontos com a polícia junto ao Parlamento, em Lisboa.

Na capital portuguesa, os manifestantes dirigiram-se para a Assembleia da República,  em um desfile encabeçado por Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, lado a lado com outros elementos da entidade sindical e de algumas figuras do mundo político.

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Em dia de greve geral, que registrou uma forte adesão, foram vários os movimentos sociais que se juntaram ao  protesto promovido pela CGTP junto aos trabalhadores dos portos. O movimento "Que se lixe a 'troika'" e a associação Precários Inflexíveis também aderiram à manifestação.

Depois de terminada a marcha promovida pela CGTP, os ânimos em frente à Assembleia da República começaram a resvalar para a violência, com alguns manifestantes derrubaram as grades colocadas pelas forças de segurança e lançaram pedras da calçada durante mais de uma hora contra o cordão de segurança policial que protegia o Parlamento.

A polícia iniciou cerca das 18h20 uma investida contra os manifestantes que se encontravam junto à Assembleia da República, utilizando bastões e cães para afastar as pessoas da escadaria.
O largo em frente às escadarias do Parlamento foi controlado pela polícia e os manifestantes fugiram para as ruas mais próximas para tentar escapar à carga policial.

Depois, alguns manifestantes provocaram  incêndios e danos materiais ainda não quantificáveis nas zonas próximas à Assembleia da República, tendo sido feitas algumas detenções. Também foram ouvidos alguns disparos, feitos pelas forças de segurança, na Rua D. Carlos I.

Da parte dos vários sindicatos que hoje participaram na greve, o balanço da iniciativa é positivo, apesar de  algumas entidades patronais, como a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) desvalorizarem seu impacto.O secretário-geral da CGTP já considerou que "esta paralisação teve grande adesão e atingiu todos os objetivos".

Creative Commons - CC BY 3.0

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