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França quer Interpol focada em radicais islâmicos, extrema-esquerda e máfia
Criado em 06/11/12 09h53
e atualizado em 06/11/12 10h13
Por Agência Lusa
Roma, 05 nov (Lusa) – O Governo francês quer que os 190 membros da Interpol “aprofundem conhecimentos e trocas de informação nos domínios do islamismo radical, extrema-esquerda e da luta contra as máfias”, disse nesta terça-feira (6) o seu ministro do Interior, conforme noticiou a agência de notícias AFP.
Manuel Valls declarou à imprensa, depois de uma reunião da organização internacional da polícia, que existem “processos de radicalização em vários países, mas que na França tinham assumido “proporções inquietantes”.
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O ministro mostrou-se ainda muito preocupado com “as novas formas de delinquência ligadas ao tráfico de droga e à sua globalização”, através das máfias. Ele confessou ter se “espantado” com “as redes chechenas, georgianas e búlgaras” e mencionou grupos “frequentemente muito violentos, que devem ser combatidos com uma forte determinação e cooperação”.
Valls atribuiu ainda a subida dos populismos “à crise econômica e dos valores e às dúvidas sobre as construções nacionais e europeias”.
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