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Candidato à presidência do Egito pela oposição nas eleições passadas, Hamdeen Sabahi deposita seu voto no segundo turno do referendo sobre a nova Constituição do país

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Segundo turno do referendo sobre nova Constituição acontece neste fim de semana

Criado em 22/12/12 12h08 e atualizado em 22/12/12 16h45
Por Agência Lusa

Segundo turno do referendo da nova Constituição do Egito
Candidato à presidência do Egito pela oposição nas eleições passadas, Hamdeen Sabahi deposita seu voto na urna no segundo turno do referendo sobre a nova Constituição do país (Foto: Khaled Elfiqi/EPA/Agência Lusa)

Cairo, 22 dez (Lusa) – Cerca de 25 milhões de eleitores egípcios de 17 províncias são chamados a pronunciar-se hoje no segundo turno do referendo sobre um controverso projeto de Constituição apoiado por forças islamitas.

As 17 províncias incluem três grandes cidades do canal do Suez (Port-Said, Ismailiya e Suez), a célebre cidade turística de Luxor ou ainda Gizé, uma província que engloba grande parte dos bairros do oeste do Cairo.

Devido a semanas de grave crise política e de manifestações, cerca de 120 mil soldados foram mobilizados para reforçar a polícia para assegurar a segurança das assembleias de voto.

Em 15 de dezembro, 26 milhões de egípcios votaram no primeiro turno do referendo que decorreu no Cairo e em nove outras províncias.

No primeiro turno do referendo, o “sim” ao projeto constitucional obteve 57% dos votos, segundo dados oficiosos, e a participação foi de 30% dos eleitores.

O referendo foi dividido em dois dias devido ao boicote de grande parte dos juízes egípcios, que por lei são quem tem a tarefa de supervisionar as eleições.

O Egito está dividido nesta votação do novo texto constitucional, rejeitado pela oposição laica e liberal, que critica a falta de consenso na redação feita por uma comissão dominada por islamitas.

Vice-presidente do Egito renuncia em dia de referendo da Constituição

O vice-presidente egípcio, Mahmud Mekki, anunciou hoje (22) renúncia do cargo por considerar que “terminou a missão de serviço à pátria”, segundo os órgãos de comunicação estatais.

A agência de notícias Mena revelou que Mahmud Mekki, juiz de profissão, já tinha apresentado a demissão no dia 7 de novembro, mas não foi aceita devido ao "ambiente de preocupação" que reinava no país.

O anúncio da demissão coincide com a segunda fase do referendo sobre a nova Constituição egípcia em 17 províncias.

Creative Commons - CC BY 3.0

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