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Conflitos na Síria

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Acnur alerta que crise na Síria é caso de política internacional

Criado em 26/04/13 13h29 e atualizado em 26/04/13 14h00
Por Marcos Chagas e Renata Giraldi Edição:Talita Cavalcante Fonte:Agência Brasil

Conflitos na Síria
O representante da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Andrés Ramirez, alertou que o agravamento da crise na Síria, que dura dois anos, pode levar a uma espécie de colapso na região devido ao aumento contínuo de sírios que deixam o país em busca de abrigo nos territórios vizinhos (Télam)

Brasília - O representante da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Andrés Ramirez, alertou hoje (26) que o agravamento da crise na Síria, que dura dois anos, pode levar a uma espécie de colapso na região devido ao aumento contínuo de sírios que deixam o país em busca de abrigo nos territórios vizinhos. Desde 2011, cerca de 1,3 milhão de sírios se refugiaram, principalmente, na Jordânia, Turquia e no Líbano.

Segundo Ramirez, o que ocorre com os sírios, vivendo sob clima de guerra há dois anos, afeta toda a região. “O drama sírio é uma tragédia humana que, se continuar, poderemos dizer que, até o fim de 2013, metade da população será afetada pelo conflito. Já se refugiaram em países árabes vizinhos,1,3 milhão de sírios”, disse ele. A estimativa é que a Síria tenha cerca de 20 milhões de habitantes.

O representante da Acnur acrescentou que nas últimas sete semanas, 400 mil cidadãos da Síria entraram nos países vizinhos. “Na Síria, existem pessoas que ou não conseguiram migrar ou se deslocam pelas cidades do país [para fugir do conflito].”

Ramirez apelou para que a comunidade internacional busque alternativas a fim de encerrar os conflitos na Síria deflagrados pela disputa de poder do governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, e a oposição. Há denúncias de violação de direitos humanos, como assassinatos, torturas, prisões e agressões sexuais no país.

“Faço um apelo à comunidade internacional para que resolva o conflito [entre o governo de Bashar Al Assad e a oposição]. Esse é um caso de política internacional e não mais uma questão interna. É necessário, claramente, haver um acordo entre os países envolvidos. Todos os atores têm que se sentar à mesa e tentar chegar a um acordo”, disse o representante da Acnur.

Edição: Talita Cavalcante

Creative Commons - CC BY 3.0

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