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Chuvas na Argentina matam 25 e deixam bairros submersos em La Plata

Criado em 03/04/13 12h47 e atualizado em 03/04/13 12h59
Por Monica Yanakiew Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil

Chuvas
Chefe de governo, Mauricio Macri, disse que a defesa civil foi mobilizada às 3h da manhã de terça-feira, tão logo recebeu o alerta meteorológico (Foto: mhaller1979/Creative Commons)

Buenos Aires – Uma forte chuva inundou na madrugada de hoje (3) La Plata, na Argentina. A cidade é a capital da província de Buenos Aires – que equivale ao estado, no Brasil . “Pelo menos vinte e cinco pessoas morreram”, informou o governador da província, Daniel Scioli, no final da manhã. “É uma situação grave e sem precedentes”, disse ele.

Segundo o secretário de Segurança da província, Sergio Berni, o que surpreendeu foi a quantidade de água que caiu em tão pouco tempo. “Em duas horas caíram 400 milímetros de água”, disse ele. A chuva foi tão forte que os helicópteros não puderam ser usados para resgatar as pessoas que haviam subido em árvores ou nos telhados para se salvar.

O chefe de governo, Mauricio Macri, disse que a defesa civil foi mobilizada às 3h da manhã de terça-feira, tão logo recebeu o alerta meteorológico. No entanto, nem o serviço de meteorologia foi capaz de prever o grande volume de água que caiu em tão pouco tempo.

A tempestade foi a segunda, em dois dias. Na madrugada de terça-feira (2) uma chuva forte inundou alguns bairros da capital argentina, matando seis pessoas. A água já baixou em Buenos Aires, mas alguns bairros continuam sem luz.

Já em La Plata, a situação é mais grave: no bairro de Tolosa – o mais afetado, as casas estavam praticamente submersas. Quase três mil pessoas estão sendo evacuadas para locais seguros.

A tempestade também foi utilizada politicamente pelo governo e pela oposição. Aliados da presidenta Cristina Kirchner criticaram Macri (possível candidato da oposição nas eleições presidenciais de 2015), que estava fora da cidade durante as chuvas, aproveitando o feriadão argentino que emenda a Páscoa com o feriado em memoria aos caídos na Guerra das Malvinas. Já os aliados de Macri, criticaram o governo federal por fazer uso político da tragédia e pelo silêncio da presidenta.


Edição: Denise Griesinger

Creative Commons - CC BY 3.0

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