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Pesquisa avalia qualidade da alimentação escolar em todo o Brasil. No DF, escola do Paranoá tenta oferecer merenda saudável para estudantes

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Apenas 20% das crianças recebem ao menos uma merenda na escola

Criado em 24/05/13 10h24 e atualizado em 24/05/13 10h31
Por © Agência Lusa

Crianças na mesa comem merenda
Pesquisa avalia qualidade da alimentação escolar em todo o Brasil. No DF, escola do Paranoá tenta oferecer merenda saudável para estudantes (Foto: Antônio Cruz/ABr)

Uma em cada cinco crianças no mundo recebe uma refeição diária na escola, mas é nos países pobres que a proporção de crianças abrangidas é menor, alerta nesta sexta-feira (24) o Programa Alimentar Mundial (PAM).

“As refeições escolares são um investimento que compensa no futuro, com adultos mais escolarizados, mais fortes e mais saudáveis, e é também uma rede de segurança para prevenir que os mais vulneráveis sofram em tempos de crise”, disse a diretora executiva do PAM, Ertharin Cousin, no lançamento de um relatório dessa agência da ONU sobre alimentação escolar.

No seu primeiro retrato global da alimentação escolar, o PAM estima que 368 milhões de crianças, uma em cada cinco, recebam uma refeição diária na escola, tanto nos países ricos como nos que se encontram em desenvolvimento.

O investimento global nas refeições escolares é de 75 mil milhões de dólares por ano - a maioria proveniente dos orçamentos governamentais - e praticamente todos os países do mundo têm um programa do gênero.

No entanto, alerta a agência, a cobertura destes programas é mais frágil nos países onde são mais necessários: Nos países de baixo rendimento, onde há maior probabilidade de pobreza e fome na infância, apenas 18% das crianças recebem uma refeição na escola, enquanto a porcentagem sobe para 49% nos países de médio rendimento.

Nos últimos cinco anos, pelo menos 38 países aumentaram os seus programas de alimentação escolar em resposta a uma crise, fosse ela relacionada com os preços dos alimentos, com conflitos, desastres naturais ou volatilidade financeira.

“Na recessão atual, até as nações ricas estão examinando como é que as refeições escolares podem evitar que as famílias caiam ainda mais na pobreza e na fome”, disse a autora principal do relatório, Carmen Burbano.

O PAM sublinha ainda que a alimentação escolar pode ajudar a promover a agricultura, desde que os programas estejam ligados ao setor agrícola. Por cada dólar gasto pelos governos e doadores, ganha-se pelo menos três em retorno econômico, escrevem os autores.

Entre os países lusófonos, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe registram a maior taxa de cobertura do programa de refeições escolares, com 100% das crianças abrangidas, e Moçambique a menor, com 8%. Cabo Verde tem 97% de cobertura e a Guiné-Bissau 45%, enquanto Portugal, Angola e Brasil não apresentam estimativas de cobertura.

Creative Commons - CC BY 3.0

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