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Presidente do Uruguai, José Mujica

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Mujica compara mercado ilegal de maconha com prática de abortos clandestinos

Criado em 16/05/13 19h51 e atualizado em 16/05/13 19h58
Por Portal EBC*

Mujica compara comércio ilegal de maconha com prática clandestina de abortos
Presidente do Uruguai, José Mujica (Télam)

Brasília - Ao falar sobre o projeto de lei para legalizar o consumo e a venda de maconha cedendo o controle ao Estado, o presidente do Uruguai, José Mujica, comparou a situação do mercado ilegal de cannabis com a prática de abortos clandestinos. O Parlamento uruguaio descriminalizou a interrupção da gravidez até a 12ª semana de gestação, por meio do cumprimento de procedimentos regulados pelo Estado.

Para o presidente Uruguaio,  a hipótese de regular o mercado de maconha é  uma tentativa para arrebatar os narcotraficantes e tratar os consumidores problemáticos. “Se permanecem clandestinos ou escondidos não se pode fazer nada por eles”, afirmou à imprensa.

A legalização “tira o problema da sombra e nos permite tentar influenciar” para que a mulher “volte atrás em sua decisão”, argumentou Mujica. “A ideia primária é tratar de ajudá-la e eventualmente convencê-la a evitar o aborto, porque muitas vezes há um problema de falta de meios, solidão, falta de informação ou prejuízos familiares” acrescentou o mandatário, que considera que a legalização do aborto permite salvar vidas.

Mujica considera que o narcotráfico é “mais problemático” que o consumo dessa e de outras drogas, porque “tende a multiplicar” o grau de violência na sociedade, “uma enfermidade que corrói por baixo” na definição de Mujica. “Nunca fumei maconha porque sou de outra época e não defendo nenhuma adicção”, afirmou.

* Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Télam

Creative Commons - CC BY 3.0

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