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Obama quer reforçar comércio com a América Latina
Criado em 04/05/13 10h41
e atualizado em 04/05/13 11h05
Por Agência Lusa
O presidente Barack Obama disse hoje, durante seu programa semanal de rádio, que pretende reforçar o comércio com a América Latina e realizar a reforma da imigração, no momento em que realiza uma viagem ao México e à Costa Rica.
“A América Latina representa uma oportunidade incrível para os Estados Unidos, em particular no que diz respeito à minha primeira prioridade enquanto presidente, que é criar empregos, empregos para as classes médias”, declarou Obama.
“Uma das melhores maneiras de fazer crescer nossa economia é vender mais bens e serviços norte-americanos ao resto do planeta. Isso inclui nossos vizinhos do sul”, acrescentou.
Segundo Obama, mais de 40% das exportações americanas são para o continente americano e “estas exportações estão a crescer mais rápido que o nosso comércio com o resto do mundo. Esta é a razão pela qual eu me encontro na América Latina esta semana, ou seja, para trabalhar com os seus líderes para aprofundar as nossas relações econômicas e expandir as nossas ligações comerciais”.
O presidente norte-americano lembrou que falou sobre a sua reforma da imigração na sua visita ao México, que terminou na sexta-feira.
Um projeto de lei, apresentado ao Senado e que deve passar pela Câmara dos deputados, visa reforçar a fronteira dos Estados Unidos, criar meios para 11 milhões de pessoas que vivem no país obterem a cidadania, modernizar o sistema para reunir as famílias de imigrantes e atrair empresários e engenheiros altamente qualificados para impulsionar a economia e criar empregos.
Este discurso na rádio foi gravado na sexta-feira de manhã, ainda no México, antes do presidente Obama se deslocar à Costa Rica.
Barack Obama chegou à Costa Rica ainda na sexta-feira, na sua segunda etapa desta viagem, e participou num jantar com dirigentes de oito países da América Central, em São José.
Obama concluirá sua passagem pela Costa Rica participando num encontro sobre desenvolvimento e economia, com várias intervenientes de países latino-americanos, retornando hoje à noite para Washington.
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