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Pancadaria na Assembleia Nacional da Venezuela termina em feridos

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Pancadaria no parlamento da Venezuela termina com feridos

Criado em 01/05/13 10h37 e atualizado em 01/05/13 10h48
Por © Agência Lusa

Vários deputados da oposição venezuelana denunciaram que pelo menos seis parlamentares da sua bancada foram agredidos nesta terça-feira (30) na Assembleia Nacional, por protestarem e exigirem o direito à palavra, negado pelo presidente do parlamento, Diosdado Cabello.

O incidente ocorreu durante uma sessão parlamentar, transmitida ao vivo pelo canal de televisão da Assembleia Nacional (ANTV), cujas câmeras foram direcionadas para o teto do recinto no momento da agressão, impedindo os telespectadores de ver o que estava acontecendo.

As televisões privadas venezuelanas divulgaram imagens do deputado Júlio Borges com a cara ensanguentada e hematomas, com os deputados Ismael Garcia, Maria Corina Machado, Nora Bracho, César Rincones e Abelardo Díaz denunciando ataques por parte de parlamentares ligados ao atual regime.

Vários deputados encontram-se hospitalizados, segundo a oposição que divulgou três vídeos das agressões que ocorreram depois de os integrantes da oposição terem decidido protestar com 'vuvuzelas' e apitos, e exibindo ainda um cartaz de grande dimensão com a expressão 'golpe' ao parlamento.

Deputados do Partido Socialista Unido da Venezuela denunciaram, por seu lado, também terem sido agredidos.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu ao acontecimento e disse que o incidente não se deve repetir. "Não estamos de acordo com a violência. Houve uma 'sampablera' (desordem pública) e sabíamos que a oposição vinha provocar com violência", apontou.

Nicolás Maduro frisou ainda que conversou com o presidente do parlamento e que ele "vai tomar as medidas de autoridade e disciplina para que não se repitam fatos como este".

As agressões ocorrem uma semana depois de o deputado opositor venezuelano William Dávila ter sido golpeado na cabeça, dentro da Assembleia Nacional.

Na sequência das questões levantadas pela oposição relativas aos resultados das eleições presidenciais de 14 de abril, em que Nicolás Maduro foi eleito presidente, o líder do parlamento ordenou a suspensão do pagamento dos salários a deputados opositores, negando-lhes o direito à palavra enquanto não reconhecerem o chefe de Estado.

Creative Commons - CC BY 3.0

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