one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


ONU prepara texto do Tratado de Comércio de Armas Convencionais

Imagem:

Compartilhar:

Brasil e mais 59 países assinam tratado sobre comércio de armas

Criado em 04/06/13 07h09 e atualizado em 04/06/13 09h42
Por Renata Giraldi Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Imagem - ONU prepara texto do Tratado de Comércio de Armas Convencionais
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, objetivo é reduzir a possibilidade de que as armas sejam desviadas para o mercado ilícito (M Glasgow / Creative Commons)

Brasília – Representantes de 60 países, incluindo a delegação do Brasil, assinaram o Tratado sobre o Comércio de Armas, na sede das Nações Unidas em Nova York, nos Estados Unidos. O Ministério das Relações Exteriores informou que o Brasil participou do processo de negociação do tratado com o objetivo de reduzir a possibilidade de que essas armas sejam desviadas para o mercado ilícito.

A ideia é evitar o incentivo a conflitos internos que estimulam a violência armada. A iniciativa ocorre no momento em que se intensifica, por exemplo, a crise na Síria, que já dura 25 meses e que divide europeus, norte-americanos, russos e chineses. Os europeus se dispõem a vender armas para a oposição ao governo sírio, enquanto russos pretendem abastecer o grupo do presidente da Síria, Bashar Al Assad.

Leia também:

Tratado de controle de armas é aprovado na ONU

O representante permanente do Brasil na Conferência do Desarmamento, o embaixador Antonio José Vallim Guerreiro, ressaltou que o processo de negociação do tratado levou sete anos. Mas lembrou que o Brasil foi um dos pioneiros a defender uma iniciativa ampla e multilateral.

Ouça áudio da Radioagência Nacional:

“Meu país participou ativamente do processo de elaboração do tratado ao longo de suas diferentes fases, sempre comprometido com a meta de um instrumento juridicamente vinculativo que regule o comércio legal de armas convencionais e forneça ferramentas eficazes para impedir que essas armas sejam desviadas para o mercado ilegal”, destacou o embaixador.

Vallim Guerreiro reiterou a necessidade de exigir de todos a implementação de “medidas legais e administrativas para reforçar o controle nacional sobre as transferências internacionais de armas convencionais”. “[A ação] constitui uma contribuição importante para a proteção das populações civis em situações de conflito, para a prevenção de conflitos internacionais e para a redução da violência armada urbana”, disse.

O embaixador brasileiro destacou que o tratado, para o Brasil, representa um marco na busca de um mundo mais pacífico e seguro. “ Cada um foi fundamental para tornar realidade essa aspiração”, disse. “O Brasil está totalmente empenhado em assegurar que as abordagens equilibradas, objetivas e não discriminatórias prevaleçam, bem como a cooperação internacional e a assistência para assegurar um papel central em todos os esforços.”

Edição: Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário