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Carlos Menem na saída do tribunal

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Ex-presidente Menem é condenado a sete anos de prisão por tráfico de armas

Criado em 13/06/13 18h10 e atualizado em 13/06/13 18h33
Por Agência Brasil, com informações da Telam e da Lusa Edição:Carolina Pimentel Fonte:

O ex-presidente argentino Carlos Menem cercado de guardas na saída do tribunal
Menem e os demais acusados haviam sido inocentados por uma decisão judicial anterior, mas decisão foi revogada (Agência Télam)

Brasília - O ex-presidente da Argentina e atual senador, Carlos Saúl Menem, 82 anos, foi condenado a sete anos de prisão pela Justiça por venda ilegal de armas a Croácia e ao Equador durante seus mandatos.

O ex-mandatário foi considerado coautor do crime de contrabando e condenado a sete anos de prisão, junto com o então ministro da Defesa Oscar Camillón, que recebeu pena de cinco anos e meio de prisão.

Menem e os demais acusados haviam sido inocentados por uma decisão judicial anterior, mas a Câmara Federal de Cassação revogou a decisão e os condenou, informou a agência de notícias argentina Telam.

De acordo com a agência de notícias de Portugal, Lusa, o presidente do tribunal ordenou o “cumprimento efetivo” da pena e cobrou que a imunidade parlamentar de Menem seja retirada. Como senador, Menem tem imunidade parlamentar até o final do mandato, em 2017.

Menem não participou da audiência por motivos de saúde. O ex-ministro da Defesa também esteve ausente.

Em 8 de março, Menem e Camillón foram considerados culpados por tráfico de armas e de munições com destino ao Equador e Croácia. Maximiliano Rusconi, advogado de Menem, anunciou na ocasião que iria recorrer da sentença.

O ex-chefe de Estado foi indiciado por ter ordenado o envio clandestino de armas avaliadas em pelo menos 400 milhões de pesos (76 milhões de euros), entre 1991 e 1995, aos dois países que estavam em guerra. Em 2001, Menem foi condenado a regime de prisão domiciliar por cinco meses, antes da sanção ser anulada pelo Supremo Tribunal. Em setembro de 2011, foi absolvido. Na ocasião, o procurador tinha solicitado uma pena de oito anos de prisão.

Edição: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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