one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Brasília – Os ministros das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Eduardo Rodríguez Parrilla, e do Brasil, Antonio Patriota, concedem entrevista no Palácio Itamaraty

Imagem:

Compartilhar:

Patriota condena embargo a Cuba e inclusão do país na lista de Estados que patrocinam o terrorismo

Criado em 07/06/13 09h32 e atualizado em 07/06/13 09h37
Por Renata Giraldi Edição:Talita Cavalcante Fonte:Agência Brasil

Brasil trará seis mil médicos cubanos para atender moradores de áreas carentes
Patriota condena embargo a Cuba e inclusão do país na lista de Estados que patrocinam o terrorismo (Wilson Dias/ABr)

Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, defendeu o fim do embargo econômico a Cuba durante a 43ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Antígua, na Guatemala. Cuba é alvo de embargo imposto pelos Estados Unidos há cerca de meio século. O chanceler criticou também a inclusão de Cuba, pelo governo norte-americano, na lista dos países que patrocinam o terrorismo internacional.

“Em nosso Continente, não há lugar mais para embargos econômicos e financeiros unilaterais. Reitero nosso chamado ao fim do embargo norte-americano a Cuba, eleita por consenso para presidir a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos [Celac]”, destacou ontem (6) o chanceler, referindo-se ao bloco que reúne 33 países.

Patriota destacou que o embargo provoca “consequências negativas” à população cubana, que sofre com as restrições por não ter acesso a várias mercadorias e produtos, muitos de primeira necessidade. O chanceler condenou a inclusão, pelos norte-americanos, de Cuba na lista dos países que patrocinam o terrorismo internacional.

“Devemos ter presente sempre as consequências negativas ao povo cubano de décadas de embargo. A situação está prejudicada ainda mais com a recente e injustificada inclusão de Cuba pelos Estados Unidos em sua lista de países que patrocinam o terrorismo internacional”, disse o chanceler.

Patriota reiterou que o governo brasileiro rechaça também as associações feitas em relação aos países com o terrorismo. Segundo ele, as listas divulgadas sobre supostas relações entre países e o terrorismo não têm respaldo no direito internacional.

“O Brasil rechaça a elaboração unilateral de listas acusando Estados de supostamente apoiar e copatrocinar o terrorismo ou outras listas unilaterais, pois entende que tais listas não encontram lastro no direito internacional”, disse o ministro. “Entendemos ser nosso propósito comum o de fortalecer o multilateralismo.”

Edição: Talita Cavalcante

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário