Copacabana é tomada por uma multidão que ocupa calçadas e ruas com barracas

Criado em 27/07/13 19h04 e atualizado em 27/07/13 20h17
Por Vitor Abdala Edição:Marcos Chagas Fonte:Agência Brasil

Peregrinos no Rio de Janeiro aguardam a realização da vigília da Jornada Mundial da Juventude (Tomaz Silva/ABr)

Rio de Janeiro – A Praia de Copacabana está tomada na noite de hoje (27) por uma multidão de peregrinos, das mais diversas idades e nacionalidades, que ocupam cada espaço que encontram. A iniciativa de alguns fiéis de montarem barracas de camping na praia acabou atrapalhando os pedestres, que não conseguem caminhar nas calçadas. Os peregrinos estão em Copacabana para a vigília da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Nas calçadas da Avenida Atlântica, barracas e sacos de dormir estão por toda parte. Praticamente não há espaços vazios. Na tentativa de garantir um lugar para acompanhar a celebração conduzida pelo papa Francisco, há fiéis que resolveram acampar nas ruas, sendo obrigados a desviar dos veículos autorizados da Guarda Municipal e do Corpo de Bombeiros.

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Foi o caso de um grupo de 280 peregrinos, de Brasília, obrigados a desmontar os acampamentos a cada carro autorizado que quer passar na rua. “A gente já espera isso em uma situação como esta. Vamos ficar aqui até arranjar um lugar melhor”, disse Fernando Sérgio.

Um grupo de 400 peregrinos do Pará decidiu ocupar uma parte da calçada no trecho da esquina da Rua Constante Ramos com a Avenida Atlântica. “A mudança de local, de Guaratiba para Copacabana, prejudicou um pouco, mas estamos tentando nos adaptar”, disse Idanor da Mota, integrante do grupo paraense.

Em seguida, Idanor acrescentou que: “O nosso grupo está hospedado na Ilha do Governador, zona norte do Rio. É muito longe e não tem como ir e voltar amanhã (28) para a Missa do Envio, última celebração da jornada, mas mesmo se estivéssemos hospedados perto, ninguém tinha intenção de voltar mesmo”.

Em meio aos fiéis, havia pessoas com cartazes oferecendo hospedagem para grupos de peregrinos em Copacabana. O número elevado de pessoas para um espaço relativamente pequeno causou também longas filas para os banheiros e nos locais para a venda de bebidas e lanches.

Edição: Marcos Chagas

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