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Centenas de manifestantes mantiveram os protestos nas cidades egípcias de Port Said, Ismailia e Suez, desafiando o toque de recolher instituído pelo presidente Mouhamed Mursi.

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Irmandade Muçulmana pede à comunidade internacional que interfira no Egito

Criado em 08/07/13 07h22 e atualizado em 08/07/13 08h44
Por Renata Giraldi* Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Brasília – A Irmandade Muçulmana do Egito, que apoiava o governo do presidente deposto Mouhamed Mursi, apelou hoje (8) por uma intervenção internacional no país. O apelo ocorre depois que 16 integrantes da organização foram mortos durante confrontos com as Forças Armadas em frente ao Quartel-Geral do Exército, no Cairo. “A comunidade internacional, os grupos internacionais e todas as pessoas livres do mundo devem intervir para impedir futuros massacres e a evitar uma nova Síria no mundo árabe”, diz o comunicado.

A Irmandade Muçulmana disse ser preciso intervenção externa para evitar uma “nova Síria” em alusão à crise no país vizinho, que dura mais de dois anos e matou aproximadamente 90 mil pessoas. O Exército egípcio informou que “terroristas armados” atacaram a sede da Guarda Republicana, no Cairo, segundo comunicado citado pelo jornal estatal Al Ahram, depois de a organização ter denunciado a morte de 16 manifestantes.

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“Ao amanhecer, um grupo de terroristas armados tentou invadir a Guarda Republicana, atacando os soldados e a polícia, causando a morte de um oficial e ferimentos em vários recrutas, dos quais seis estão em estado crítico”, diz o comunicado do Exército.

Anteriormente, o Partido da Justiça e da Liberdade, braço político da Irmandade Muçulmana, disse, em nota, que a reação dos simpatizantes de Mursi à destituição do governo foi  “uma revolta levada a cabo pelo grande povo do Egito, contra aqueles que tentam roubar-lhes a revolução com tanques”.

Pelos dados da Irmandade Muçulmana, desde a destituição de Mursi do poder no dia 3, 35 simpatizantes do governo deposto foram mortos. Segundo a organização, os simpatizantes estavam rezando quando policiais e militares do Exército dispararam contra eles e usaram bombas de gás lacrimogênio.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

Edição: Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

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