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Começou hoje (27) a greve geral dos trabalhadores portugueses contra a política de austeridade econômica do governo. A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) espera também forte adesão dos trabalhadores das empresas privadas

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Partido Socialista se nega a participar de pacto político com governo português

Criado em 19/07/13 18h03 e atualizado em 19/07/13 18h39
Por Gilberto Costa - Correspondente da Agência Brasil/EBC Edição:Juliana Andrade Fonte:Agência Brasil

Lisboa – O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António José Seguro, anunciou hoje (19) que a legenda não está disponível para um “compromisso de salvação nacional” pedido na semana passada pelo presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva.

De acordo com Seguro, uma proposta de 11 páginas foi entregue na quarta-feira (17) às legendas que formam o governo, Partido Social Democrático (PSD) e Centro Democrático Social - Partido Popular (CDS-PP). Segundo o socialista, as sugestões deveriam ser adotadas em “um programa de emergência” para a “concertação social estratégica” que deveria “pôr fim às políticas de austeridade”.

As propostas não foram acolhidas pelos governistas. “PSD e CDS inviabilizaram um processo de salvação nacional”, disse Seguro, ao destacar que o PS participou de “boa-fé” das nove reuniões que ocorreram entre os três partidos.

Antes de anunciar a decisão, António José Seguro reuniu-se com Cavaco Silva, que, na sequência, também se encontrou com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho (PSD) e com o ministro demissionário dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas (CDS-PP).

Com a decisão do PS, cresce expectativa quanto ao que fará o presidente da República: se manterá o governo ou convocará novas eleições este ano, como pedem os socialistas e os partidos de esquerda. A lei ainda permite uma solução intermediária, chamada pelos portugueses de “gabinete presidencial”, quando o chefe de Estado forma um novo gabinete ministerial.

Conforme Cavaco Silva já se manifestou, a convocação das eleições antes do final do programa de ajustamento econômico, em junho de 2014, pode aumentar a instabilidade política e trazer agravantes aos problemas financeiros de Portugal. Ontem (18) a Assembleia da República rejeitou a moção de censura a Pedro Passos Coelho.

Edição: Juliana Andrade

Creative Commons - CC BY 3.0

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