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Manifestantes partiram da Mesquita Sayeda Zeinab, neta do profeta Maomé, dirigindo-se à Praça Tahrir

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Pelo menos 91 mulheres foram agredidas durante protestos no Egito, diz ONG

Criado em 03/07/13 09h25 e atualizado em 03/07/13 09h43
Por Renata Giraldi Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Brasília – A organização não governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje (3) que 91 agressões sexuais  foram registradas no Egito nos últimos dias, durante os protestos contra o governo. As principais agressões, segundo a organização, ocorreram na Praça Tahir e arredores, no Cairo. O local se transformou em ponto de referência das contestações. A entidade adverte sobre a falta de punição e reação das autoridades egípcias.

A ONG relatou que há denúncias de agressões de vários tipos, inclusive estupros. Os dados foram colhidos pelas associações locais que lutam contra os crimes sexuais. De acordo com a HRW, cinco ataques ocorreram em 28 de junho, 46 em 30 de junho e 17 desde o dia 1º de julho até ontem (2). Nos últimos dias, as manifestações contra o governo se intensificaram, estendendo-se por várias cidades.

Pelos relatos coletados, as vítimas são cercadas por grupos de homens, em geral jovens, que a atacam e rasgam as roupas, depois agridem física e sexualmente. Houve depoimentos de mulheres que contaram ter sido jogadas ao chão e arrastadas para outros locais para dar continuidade à agressão. As agressões duram, em média, uma hora.

A organização denunciou que algumas mulheres foram espancadas com correntes de metal, bastões, cadeiras e facas. Em comunicado, a HRW lamentou “o desinteresse do governo” egípcio, o que, na sua opinião, mostra uma “cultura de impunidade”.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

Edição: Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

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