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Ulan

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Melhorar a comunicação pública na América Latina é desafio da imprensa

Criado em 02/08/13 13h21 e atualizado em 02/08/13 19h35
Por Bruna Ramos Fonte:Portal EBC

Presentes em Brasília para participar da 4ª Reunião do Conselho Executivo da União Latino-Americana de Agências de Notícias (Ulan), diretores e presidentes das agências de notícias de 10 países da América Latina vão debater durante dois dias a parceria entre seus meios de comunicação. O evento ocorre hoje (2) e amanhã (3), na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

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Criada oficialmente em junho de 2011, a Ulan tem permitido a troca de informações entre diversos países do continente. Na visão do presidente da EBC, Nelson Breve, esse intercâmbio valoriza a notícia, já que expõe “ao mundo as informações que acontecem na nossa região com os nossos olhos, não por agências internacionais que distribuem notícias sobre a América Latina para o mundo”.

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Lana Cristina, editora-chefe da Agência Brasil, ressalta a diferença de abordagem entre os diferentes veículos. Para ela, a Agência Brasil busca fazer comunicação pública, enquanto alguns veículos da América Latina, fazem jornalismo estatal. Para ela,  “embora algumas sejam agências estatais, diferente da nossa agência, que tem caráter de jornalismo público, a gente sabe que são informações corretas. Então a gente usa as informações, muitas vezes   a matéria inteira, porque sabe da credibilidade, da correção daquela informação”, explica a jornalista.

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Juan Manuel Fanrouge, diretor da Télam (Argentina), falou sobre as modificações na área das comunicações que seu país está discutindo. Ele alertou para a influência da nova lei de serviço e comunicação, conhecida como Ley dios Medios, e que está sendo debatida pelo Congresso Nacional. A lei prevê uma divisão do uso do espectro de transmissão das emissoras de televisão em três partes: um terço para uso de canais privados, um terço para canais estatais e um terço para emissoras sem fins lucrativos “.

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Já na Bolívia, a mídia pública abrange interesses de pelos menos 36 nacionalidades originárias que possuem no país. Segundo o diretor da Agencia Boliviana de Información (ABI), Jorge Cuba, esta intenção de atender a um publico diverso se respalda na característica plurinacional da Bolívia.  “É um país multicultural, plurilíngue e multiétnico”, define.

A expectativa de Félix M. Albisu Cruz, vice-presidente da Prensa Latina (Cuba) é de que as discussões do encontro possam favorecer os interesses do povo latino americano. “Essa conferência (...) é um elemento para continuar avançando, aperfeiçoando o vínculo de colaboração entre todas as agências da América Latina”, conclui.

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A Ulan surgiu em 2010, quando representantes das agências de notícias públicas da América Latina se reuniram em Buenos Aires para construir um bloco regional de produção informativa. No encontro, representantes de agências de nove países, incluindo a agência brasileira, assinaram carta que deu origem ao grupo de trabalho responsável pela estruturação do organismo. A União foi criada oficialmente nos dias 2 e 3 de junho de 2011 em reunião na cidade de Caracas.

Fazem parte da Ulan: Agência Brasil, da EBC; Agência de Notícias da República Argentina (Telam); Agência Boliviana de Informação (ABI); Prensa Latina, de Cuba; Agência Pública de Notícias de Equador (Andes); Agência Guatemalteca de Notícias (AGN); da Agência de Notícias do Estado Mexicano (Notimex); Agência de Informação Pública do Paraguai (IPParaguay); Agência Venezuelana de Notícias (AVN); e Agência Peruana de Notícias (Andina).

Creative Commons - CC BY 3.0

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