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Novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo, concede primeira entrevista no Brasil após ser eleito para o cargo

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Indústria brasileira espera que Azevêdo mude regras de comércio internacional

Criado em 30/08/13 14h16 e atualizado em 30/08/13 15h39
Por Carolina Gonçalves* Edição:Marcos Chagas Fonte:Agência Brasil

Roberto Carvalho de Azevêdo, diretor-geral da OMC
Em uma nota divulgada hoje (30), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) destacou que Azevêdo trará estímulos e novas oportunidades para os negócios e garantiu que o otimismo não tem relação com o fato do novo diretor ser brasileiro (Valter Campanato/ABr)

Brasília – Com a promessa de buscar novos caminhos para o comércio internacional, a posse de Roberto Azevêdo, que assume a diretoria-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), no próximo dia 9, é aguardada com expectativa pela indústria brasileira. O setor espera que Azevêdo promova mudanças no regime de comércio mundial capazes de facilitar regras, reduzir taxas e agilizar o desembaraço de mercadorias.

Em uma nota divulgada hoje (30), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) destacou que Azevêdo trará estímulos e novas oportunidades para os negócios e garantiu que o otimismo não tem relação com o fato do novo diretor ser brasileiro. As indústrias nacionais acreditam que o novo dirigente da OMC buscará o acordo de modernização dos procedimentos aduaneiros e o fim de entraves burocráticos.

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O diretor de desenvolvimento industrial da CNI, Carlos Abijaodi, disse que essas medidas compõem a agenda de competitividade para a indústria nacional. Abijaodi lembrou que os custos de transações vão além do custo de produção, por incluírem as perdas decorrentes de burocracia, pagamentos de taxas, dificuldade de acesso à informação e insegurança.

No texto, a confederação ainda destaca um levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que indica que o acordo poderia reduzir em 10% os custos de transações para países desenvolvidos e entre 13% e 15% para países em desenvolvimento.

Em uma nota divulgada hoje (30), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) destacou que Azevêdo trará estímulos e novas oportunidades para os negócios e garantiu que o otimismo não tem relação com o fato do novo diretor ser brasileiro Azevêdo vai assumir a organização com praticamente toda a equipe formada, incluindo especialistas de diferentes nacionalidades. A cerimônia de posse estava prevista para o dia 1º, mas foi remarcada pela OMC e será realizada no dia 9. O processo de eleição de Azevêdo foi iniciado em março, quando nove candidatos disputaram a vaga. Em abril, a escolha ficou entre Azevêdo e o mexicano Herminio Blanco e o brasileiro saiu vitorioso.

*Colaborou Renata Giraldi
Edição: Marcos Chagas
 

Creative Commons - CC BY 3.0

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