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Senador boliviano Roger Pinto Molina

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Militares não sabiam que faziam a escolta de Pinto Molina para o Brasil

Criado em 27/08/13 16h00 e atualizado em 27/08/13 16h26
Por Luciano Nascimento Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil

Brasília – Nenhuma autoridade brasileira, no âmbito do Ministério da Defesa, foi consultada ou tomou conhecimento da presença do senador boliviano Roger Pinto Molina no grupo que viajou sexta-feira (23) da Bolívia para o Brasil, antes de o parlamentar ter ingressado em território brasileiro.

Em nota divulgada hoje (27), o ministério diz que dois fuzileiros navais acompanharam a viagem de La Paz a Corumbá, em Mato Grosso do Sul, exclusivamente para proteger o diplomata brasileiro Eduardo Paes Saboia, encarregado de Negócios na Bolívia (o equivalente a embaixador interino).

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Segundo a nota, os militares cumpriram a atribuição para que foram designados – dar segurança aos integrantes do corpo diplomático brasileiro e à embaixada – e que a participação deles "teve o objetivo exclusivo de garantir a segurança do diplomata brasileiro". O texto informa ainda que os fuzileiros navais participaram da viagem após convocação de Eduardo Paes Sabioa.

Roger Pinto Molina deixou a embaixada brasileira em La Paz, na sexta-feira, com a ajuda de Eduardo Saboia, e seguiu em viagem de carro da Embaixada do Brasil, escoltado por fuzileiros navais. Após 22 horas de viagem, o parlamentar boliviano chegou a Corumbá, onde se encontrou com o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Os dois voaram em seguida para Brasília. Pinto Molina, que faz oposição ao presidente Evo Morales, ficou asilado na representação diplomática brasileira um ano e três meses. Ele deixou a Bolívia sem ter obtido salvo-conduto.

Edição: Nádia Franco

Creative Commons - CC BY 3.0

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