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Brasília – Em sessão solene do Congresso Nacional, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência contra a Mulher entrega o relatório final à presidenta da República, Dilma Rousseff, e homenageia a Lei Maria da Penha

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Para Dilma, DOI-Codi e embaixada brasileira são tão distantes quanto céu e inferno

Criado em 27/08/13 14h18 e atualizado em 27/08/13 15h07
Por Carolina Gonçalves Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil

Dilma recebe o relatório final da CPI da Violência contra a Mulher
A presidenta da República, Dilma Rousseff, recebeu hoje (27) o relatório final da CPI da Violência contra a Mulher na Câmara dos Deputados. (Wilson Dias/ABr)

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff criticou hoje (27) a operação que trouxe para o Brasil o senador boliviano Roger Pinto Molina. Segundo ela, os países têm a obrigação de proteger seus asilados, garantido a segurança e a integridade física deles. “Lamento que um asilado brasileiro tenha sido submetido à situação que este foi. Um Estado democrático e civilizado, a primeira coisa que faz é proteger a vida e garantir a segurança dos seus asilados”, afirmou.

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Dilma negou que as condições em que o senador estava abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz fossem precárias. Ao justificar a operação, o diplomata Eduardo Saboia, principal articulador da operação, alegou razões humanitárias. Saboia chegou a comparar a situação do senador à da presidenta Dilma, quando esteve presa durante o regime militar.

“Garantimos conforto ao asilado”, disse a presidenta, que garantiu não existir qualquer similaridade entre a sede diplomática brasileira e o Destacamento de Operações de Informações-Centro de Operações de Defesa Interna, o DOI-Codi, órgão de repressão onde ela ficou presa durante a ditadura militar. “Eu sei o que é o DOI-Codi e asseguro a vocês: é tão distante o DOI-Codi da embaixada brasileira em La Paz como é distante o céu do inferno”, disse.

Sobre a participação de fuzileiros navais na operação que trouxe o senador boliviano ao Brasil, Dilma Rousseff disse que o ministro da Defesa, Celso Amorim, vai esclarecer ainda hoje a questão.

Depois de passar 454 dias na embaixada brasileira em La Paz, Pinto Molina chegou a Corumbá (MS) no sábado (24), depois de uma viagem de 22 horas em um carro da Embaixada do Brasil, escoltado por fuzileiros navais. O senador está agora em Brasília.

Edição: Denise Griesinger

Creative Commons - CC BY 3.0

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