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Brasília – Os ministros das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Eduardo Rodríguez Parrilla, e do Brasil, Antonio Patriota, concedem entrevista no Palácio Itamaraty

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Patriota condena decisão da polícia britânica de manter material de brasileiro até dia 30

Criado em 22/08/13 14h24 e atualizado em 22/08/13 14h45
Por Renata Giraldi* Edição:Juliana Andrade Fonte:Agência Brasil

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Patriota participou de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara sobre política externa brasileira (Wilson Dias/ABr)

Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, condenou hoje (22) a decisão da polícia britânica de manter até o dia 30 os documentos e o material apreendidos com David Miranda, há quatro dias, no Aeroporto de Heahtrow, em Londres (Reino Unido). Mais uma vez, Patriota disse que retenção de Miranda, por quase nove horas e incomunicável, foi injustificável. O chanceler participou de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara sobre política externa brasileira.

“Nada do que está ocorrendo é satisfatório, a começar pela detenção do cidadão brasileiro David Miranda, [que ficou por] nove horas incomunicável e essa detenção com base na lei antiterrorismo. Essa mensagem já foi transmitida com muita firmeza [pelo Brasil]”, disse Patriota.

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Miranda é companheiro do jornalista do diário inglês The Guardian Glenn Greenwald, que divulgou informações sobre o esquema de espionagem do governo norte-americano. A polícia britânica anunciou hoje a abertura de uma "investigação criminal" para analisar os documentos confiscados de Miranda.

O Tribunal Superior de Londres determinou que as autoridades britânicas só poderão ter acesso limitado e durante uma semana ao material que foi confiscado do brasileiro. Os juízes determinaram na audiência preliminar que o governo e a polícia do Reino Unido só poderão examinar, copiar ou divulgar a informação armazenada nos dispositivos eletrônicos para "proteger a segurança nacional".

Os advogados de Miranda pediram ao tribunal britânico para proteger a confidencialidade dos documentos apreendidos, descrevendo-os como "material jornalístico sensível". A Scotland Yard, a polícia britânica, defende a aplicação da lei, que permite deter e interrogar pessoas em aeroportos, portos e zonas de fronteira.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa // Edição: Juliana Andrade

Creative Commons - CC BY 3.0

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