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Há 17 meses, o país sob um clima de guerra devido aos embates entre a oposição e as forças aliadas do governo do presidente Bashar Al Assad.

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Estados Unidos avaliam proposta russa de submeter arsenal químico sírio a controle internacional

Criado em 11/09/13 17h53 e atualizado em 11/09/13 18h10
Por Agência Lusa

Washington – Peritos norte-americanos em armamentos estarão presentes ao encontro de amanhã (12), em Genebra, na Suíça, em que o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, vão discutir a situação na Síria.

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O enviado especial da Liga Árabe e da Organização das Nações Unidas (ONU), Lakhdar Brahimi, também participará das discussões entre Kerry e Lavrov, sobre o plano russo de submeter ao controle internacional o arsenal de armas químicas sírias. As conversas poderão se prolongar até sábado (14).

A Rússia transmitiu hoje aos Estados Unidos as propostas destinadas a encontrar uma solução diplomática para a crise desencadeada no último dia 21, após um ataque químico na Síria. Segundo a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jennifer Psaki, até o momento, Moscou apenas transmitiu “ideias”, e não um “enorme dossiê”. Ainda há “pontos a trabalhar”, disse ela. Jennifer explicou que o objetivo do encontro entre Kerry e Lavrov, e também das reuniões entre os peritos, é examinar detalhadamente as ideias sugeridas pelos russos e “avaliar se correspondem” às exigências norte-americanas sobre a neutralização do arsenal químico sírio.

Na noite passada, o presidente americano, Barack Obama, deixou em suspenso a possibilidade de intervir militarmente na Síria, após o presidente sírio, Bashar Al Assad, aceitar o plano russo, decidindo dar uma oportunidade à diplomacia. Em discurso na Casa Branca, Obama pediu ao Congresso para adiar a votação do projeto que autoriza a intervenção na Síria, enquanto o governo estuda a iniciativa russa.

Obama informou que se manterá em contato com o presidente Vladimir Putin, mas ressaltou que é prematuro dizer se a proposta russa será bem-sucedida. "Qualquer acordo tem de verificar se o regime de Assad mantém seus compromissos", advertiu o presidente americano. Ele reconheceu, porém, que a iniciativa "tem potencial para eliminar a ameaça das armas químicas [pela Síria] sem o uso da força, particularmente porque a Rússia é um dos aliados mais fortes de Assad".

Os contratorpedeiros americanos, preparados para lançar mísseis de cruzeiro, porém, vão se manter no Mediterrâneo oriental, "prontos" para um eventual ataque punitivo, acrescentou Obama.

Ouça "Reino Unido, França e EUA admitem discutir proposta para controle de armas químicas da Síria":

Creative Commons - CC BY 3.0

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