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Greve de policiais causam saques, depredações e mortes na cidade argentina de Córdoba

Criado em 04/12/13 22h40 e atualizado em 04/12/13 23h10
Por Monica Yanakiew Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Buenos Aires – Duas pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas durante 40 horas de saques a estabelecimentos comerciais de Córdoba – a segunda maior cidade argentina e capital da província (estado) com o mesmo nome. A violência, que terminou na tarde de hoje (4), começou na noite dessa terça-feira (3), durante uma greve da Polícia Provincial, que pedia aumento de salário.

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Aproveitando a falta de policiamento, milhares de pessoas – a maioria jovens – invadiram as lojas, depredaram e roubaram carrinhos de supermercados cheios de produtos. O governador, Jose Manuel de La Sota, interrompeu uma viagem ao exterior, para negociar um acordo com os policiais grevistas, que voltaram ao trabalho na tarde desta quarta-feira.

De la Sota, no entanto, disse que a greve foi decidida depois que mandou fechar 100 bordéis controlados por oficiais corruptos e responsabilizou o governo federal pela escalada da violência, alegando que não enviou forcas de segurança para ajudá-lo a controlar os saques. O governador, considerado um rival político da presidenta Cristina Kirchner, também acusa o governo federal de reter o dinheiro que deve às províncias administradas pela oposição.

“E como se tivéssemos que queimar nossas carteiras de identidade argentinas, porque alguns não nos consideram como parte da Argentina”, disse De la Sota, em um discurso hoje. Na Argentina, o governo federal recolhe impostos, para distribuí-los às províncias. E os governadores, historicamente, têm reclamado da forma como o dinheiro e repartido. 
O chefe de gabinete da presidenta Cristina Kirchner, Jorge Capitanich, rechaçou as acusações. Ele disse que, na Argentina, as províncias gozam de autonomia e são responsáveis por questões de segurança pública. No caso de Córdoba, disse Capitanich, “trata-se de um problema salarial” que cabe ao governador resolver.

De la Sota chegou a um acordo com a polícia de Córdoba, concedendo um aumento. Ele deve se reunir com Capitanich, em Buenos Aires, na próxima terça-feira (10).

 

Edição: Aécio Amado

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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