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Crise política ucraniana dura pelo menos três meses

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Parlamentares russos autorizam intervenção militar na Ucrânia

Criado em 01/03/14 14h38 e atualizado em 01/03/14 15h38
Por Da Agência Lusa Edição:Davi Oliveira Fonte:Agência Brasil

O recurso às Forças Armadas da Rússia na Ucrânia foi aprovado hoje (1º) por unanimidade pelo Conselho da Federação em Moscou, após um pedido  apresentado pelo presidente Vladimir Putin.

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Reunido em sessão extraordinária, o Conselho da Federação (câmara alta do Parlamento) aprovou o pedido apresentado pouco antes pelo presidente russo para autorizar “o recurso às Forças Armadas russas no território da Ucrânia, até a normalização da situação política nesse país”.

Putin pediu ao Conselho da Federação para autorizar o recurso devido “à situação extraordinária na Ucrânia e à ameaça que pesa sobre a vida dos cidadãos russos, dos [nossos] compatriotas, das Forças Armadas russas destacadas na Ucrânia” e “até a normalização da situação política nesse país”, segundo comunicado do serviço de imprensa do Kremlin.

A Rússia poderá utilizar a frota do país no Mar Negro, que se encontra na Crimeia graças a acordo bilateral assinado entre Moscou e Kiev, ou enviar outras tropas que estão em território russo.

A presidenta da Câmara Alta do Parlamento russo, Valentina Matvienko, pediu ainda à Comissão de Negócios Estrangeiros do conselho para solicitar a Putin que chame o embaixador russo nos Estados Unidos.

O vice-presidente do Senado, Iuri Vorobiov, tinha defendido na reunião a retirada do embaixador em Washington em protesto contra as declarações do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na sexta-feira (28), de que “haverá custos para qualquer intervenção militar na Ucrânia”.

Declarando a preocupação dos Estados Unidos “com os relatos de manobras militares efetuadas pela Federação Russa dentro da Ucrânia”, Obama reconheceu que a Rússia tem interesses e laços culturais e econômicos com o país vizinho, mas considerou que qualquer violação da soberania e integridade territorial da Ucrânia será “profundamente desestabilizadora”.

Editor Davi Oliveira

Creative Commons - CC BY 3.0

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