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Protesto em Chacao, na Venezuela

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Venezuela: manifestantes saem às ruas e tomam praça controlada por militares

Criado em 18/03/14 07h57 e atualizado em 18/03/14 09h25
Por Agência Brasil Edição:- Graça Adjuto

Centenas de estudantes e residentes em Chacao (a leste de Caracas) ocuparam, na noite passada, a Praça de Altamira, centro de manifestações contra o governo da Venezuela. A praça estava guardada por militares da Guarda Nacional.

"Saímos em protesto pacífico, em apoio aos manifestantes que estão contra a repressão, os abusos do governo, a insegurança, liberdade de expressão e a escassez [de produtos]. Somos centenas de pessoas, pacificamente, e a Guarda Nacional acaba de retirar-se", disse um manifestante à Agência Lusa, por telefone.

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A mesma fonte informou que a população começou o protesto ao fim da tarde, saindo à rua contra a "militarização" do município e carregando cartazes com frases como: "Somos Chacao, não temos medo" e "Povo, une-te à luta".

Vestidas de branco e com mensagem de protesto nas camisetas, várias mulheres dos grupos Damas de Branco e Mães de Altamira conversaram com os militares e ofereceram flores brancas.

Políticos da oposição também estão concentrados na praça, em apoio aos manifestantes. Está prevista, nas próximas horas, uma vigília pelos mortos nos protestos da Venezuela.

Em declaração à imprensa, o comandante-geral da Guarda Nacional Bolivariana, Justo Noguera Pietri, explicou que as pessoas estão em um protesto pacífico e que os militares permitiram a "aproximação, com o objetivo de conseguir condições de paz e tranquilidade" na região.

Mais de 1.000 agentes da Guarda Nacional foram, nessa segunda-feira (17), enviados pelo governo para as ruas do município de Chacao e para a Praça de Altamira, dois dias depois de o presidente Nicolás Maduro ter dado um ultimato aos manifestantes para abandonarem o local. Ele disse que, caso contrário, iria determinar a liberação da praça.

Há 35 dias, a Venezuela é palco de protestos diários em várias cidades. Até agora, pelo menos 29 pessoas morreram e centenas ficaram feridas.

*Com informações da Agência Lusa

Edição - Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

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