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Basquete feminino busca experiência em Londres de olho em 2016

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Basquete feminino busca experiência em Londres de olho em 2016

Criado em 25/07/12 13h27 e atualizado em 25/07/12 13h50
Por Moreno Bastos / Especial para a EBC na Rede

Basquete em Londres 2012
Time brasileiro quer conciliar renovação e experiência (Foto: Moreno Bastos).

Retomar o caminho das vitórias e voltar a despontar no cenário internacional. Para isso, a seleção brasileira de basquete feminino procura fazer uma renovação equilibrada de seu elenco. E o processo tem prazo: os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Para isso, explica Hortência, diretora de seleções femininas da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), um novo projeto foi organizado, já que antes de ir ao Rio, o time disputa os Jogos Olímpicos de Londres, que começa nesta sexta-feira (27).

“Estamos começando um novo ciclo. Fizemos uma antecipação, trouxemos o (técnico Luís Cláudio) Tarallo, para que ele pudesse ter uma experiência de Olimpíada, Mundial, de Pan-Americano, antes de chegar aos Jogos de 2016. Então, estamos antecipando em um ano o ciclo, que começaria normalmente depois dessa Olimpíada”, afirma a ex-jogadora.

Ex-treinador das equipes de base do basquete feminino nacional, Luís CláudioTarallo está desde de dezembro do ano passado no cargo e chega a Londres com um elenco jovem que conhece bem. Nomes como Damiris e Clarissa Nádia são algumas das promessas do time. Para encontrar o equilíbrio proposto por Hortência e a CBB, Tarallo vai contar com jogadoras mais experientes, caso da armadora Adrianinha, que vai para sua quarta Olimpíada, e da pivô Érika.

“Eu sou contra a renovação total. Com 16 anos de idade, eu era titular da seleção brasileira adulta e nós demoramos 18 anos para ser campeã do mundo. Apanhamos muito. Se você tem jogadoras mais experientes juntas é mais fácil para orientar as mais jovens”, disse Hortência.

Estreante em Olimpíada, Tarallo elogia a organização montada para o basquete feminino. Para o treinador, antecipar em um ano o ciclo olímpico é uma tática segura para evitar o desenvolvimento de atletas em início de carreira.

“Sabemos que a Olimpíada é uma competição árdua, mas uma hora precisamos disputá-la. É melhor antecipar o ciclo olímpico do que pular etapas do desenvolvimento de uma atleta. Por isso é bom ter outras jogadoras mais experientes no elenco”.

Cobrança por resultado

Não é porque chega a Londres ainda em formação que a equipe brasileira não será cobrada, avisa Hortência. Segundo a diretora, um bom papel dentro do maior evento esportivo mundial também é visado pelo grupo.

“O trabalho está sendo feito para a equipe chegar bem em 2016. Agora, resultado todo mundo quer. Sempre vamos em busca da vitória. Mas temos que lembrar do planejamento e qual é o nosso objetivo. Ir bem aqui, mas também ir bem em 2016, na nossa casa. Montamos a equipe para 2012, mas também para 2016."

Creative Commons - CC BY 3.0

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