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Feliz com medalha, judoca só saberá gravidade da lesão quando voltar ao Brasil
Criado em 04/08/12 12h47
e atualizado em 04/08/12 15h58
Por Bernardo Medeiros - Especial para a EBC na Rede
As marcas da semifinal ainda estão estampadas. Com o cotovelo e a mão esquerda inchadas, Mayra Aguiar ainda nem sabe se sofreu uma fratura. Com 21 anos recém-completados - comemorou o aniversário na sexta-feira (3/8) -, a judoca brasileira só quer saber de comemorar o bronze olímpico. A gravidade da lesão ela deixa pra saber no retorno ao Brasil.
"Doeu muito, a minha vontade era de chorar. Começou a apertar, mas eu não queria desistir. É muito ruim para uma atleta. Eu batia ali devargazinho e ela não viu. Fez o certo, só que no fim da luta não precisava, já estava ganho. Foi o momento mais difícil, sair daquela luta com uma derrota e ainda machucada. Nem quero saber como esta isso aqui agora, depois eu faço os exames e me recupero", diz a brasileira, derrotada pela norte-americana Kayla Harrison.
Os judocas participaram neste sábado (4) de uma coletiva à imprensa na Casa Brasil, em Londres.Pouco tempo depois, com o braço enfaixado, encontrou forças para bater a holandesa Marhinde Verkerk e conquistar a terceira medalha do judô brasileiro em Londres. No dia seguinte, caberia a Rafael Silva conquistar mais um bronze e encerrar a participação do esporte nas Olimpíadas com a melhor marca da história. No primeiro dia dos Jogos, Sarah Menezes (ouro) e Felipe Kitadai (bronze) já haviam aberto a contagem.
"Ainda não caiu muito a ficha não. Acho que quando chegar ao Brasil que vou sentir mesmo" disse o judoca, tímido na hora das entrevistas.
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