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Daniel Dias é o maior atleta paralímpico brasileiro da história: 13 medalhas, sendo oito de ouro

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Com fenômenos na piscina, Brasil conquista mais dois ouros e segue em oitavo

Criado em 06/09/12 20h30 e atualizado em 06/09/12 20h40
Por Bernardo Medeiros Fonte:Especial para EBC

Daniel Dias comemora medalha de ouro
Daniel Dias é o maior atleta paralímpico brasileiro da história: 13 medalhas, sendo oito de ouro (Foto: CPB/Divulgação)

Londres - Dois fenômenos, que juntos já conquistaram sete dos 14 ouros do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres. Nesta quinta-feira, Daniel Dias e André Brasil sobraram mais uma vez na piscina e estiveram novamente no lugar mais alto do pódio. As outras medalhas do dia também foram na natação: Edênia Garcia e Phelipe Andrews ficaram com a prata. O país segue na oitava colocação geral.

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Ao completar os 50m costas S5 na frente, Dias foi além do novo recorde mundial, com 34s99: igualou o recorde do também nadador Clodoaldo Silva e da velocista Ádria Santos, ao somar 13 medalhas paralímpicas. O nadador campineiro leva vantagem, contudo, no número de ouros: já foram oito. Em Londres, ele ainda disputará outras três provas. Das cinco que disputou até agora, o desempenho impressiona: foram quatro ouros. Ele só não subiu ao pódio no revezamento 4x100 livres, ao competir com atletas de diferentes categorias.

Mas o maior medalhista brasileiro em Londres, pelo menos por enquanto, é André Brasil, que conquistou seu terceiro ouro (tem outras duas pratas), desta vez nos 100m livres S10. Para se tornar bicampeão da prova, fez 51s07, novo recorde paralímpico da prova. A final teve dobradinha brasileira, com Phelipe Andrews Rodrigues em segundo, com o tempo de 52s42. Em terceiro, o australiano Andrew Pasterfield, com 52s77. Brasil ainda irá competir no 4x100m medley.

Edênia Garcia foi a primeira nadadora brasileira a subir ao pódio em Londres. Na única prova em que competiu, ficou na segunda posição dos 50m costas S4, com 53s85. Lisette Teunissen, da Holanda, liderou com sobras e fez 51s51. A chinesa chinesa Juan Bai completou o pódio. Na versão masculina da prova, Ronystony Silva foi sétimo.

Atletismo termina o dia sem medalhas
Campeão dos 200m T44 no domingo, ao superar a lenda Oscar Pistorius, Alan Fonteles não teve bom desempenho nos 100m. Voltou a largar mal e desta vez não teve tempo de se recupear: foi o sétimo. O sul-africano também ficou fora do pódio, ao terminar em quarto. O britânico Jonnie Peacock quebrou o seu recorde paralímpico: fez 10s90 e levou o público do estádio olímpico à loucura.

Yohansson Nascimento bateu o recorde mundial na eliminatória dos 100m T46, mas ao largar na final sentiu uma lesão na perna esquerda e caiu na pista. Incentivado pela torcida, ainda cruzou a linha de chegada, em oitavo. Esperança para 2016 e atleta mais nova da delegação, com apenas 16 anos, Viviane Soares fez o melhor tempo da sua vida nos 100m T13 e terminou a final na sexta colocação. Na mesma colocação ficou Marco Aurélio Borges, no arremesso de disco F44.

Em mais duas finais
O Brasil irá buscar o tricampeonato no futebol de cinco e também está na final do goalball masculino. O clássico sul-americano com a Argentina terminou empatado sem gols e Bill foi o único a converter a cobrança de pênalti. A final do futebol será contra a França, sábado, às 11h45 (de Brasília). No goalball, a Lituânia fez 1 a 0, mas o Brasil virou e com a vitória por 2 a 1 pegará a Finlândia, nesta sexta, às 16h.

Domínio na bocha
Campeões nas duplas mistas, Dirceu Pinto e Eliseu Santos serão rivais na briga por uma vaga na decisão da BC4. Na classe BC2, quem está na semifinal é Maciel Souza, que vai enfrentar o chinês Kai Zhong. O outro brasileiro que vai brigar por medalha é Zé Chagas, na classe BC1. Pega o tailandês Pattaya Tadtong. Os duelos são nesta sexta-feira.

Demais resultados
Coma vitória sobre a anfitriã Grã-Bretanha, o Brasil decide a quinta colocação do vôlei sentado masculino contra o Egito. Se vencer, iguala a posição do time feminino, conquistada após a vitória sobre a Eslovênia. No ciclismo, prova de estrada C4-5, João Schwindt ficou em 4º lugar e Soelito Gohr em 5º, com o mesmo tempo: 1h55m51. O Brasil se despediu do tênis de mesa com a derrota da dupla Bruna Alexandre e Jane Karla para as polonesas na classe 6-10.

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