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Ecoturismo mobiliza jovens em busca de rota alternativa no Reveillon

Criado em 21/12/12 10h44 e atualizado em 24/12/12 16h39
Por Léo Rodrigues Fonte:Portal EBC

Trilha
O Ministério do Turismo aposta que o ecoturismo estará entre os atrativos mais procurados durante a Copa de 2014. (Marcelo Saviski / Creative Commons)

Brasília - O Brasil está no topo do ranking dos países com maior biodiversidade do mundo. Riqueza que atrai grande número de turistas que preferem passar a virada de ano em contato com a natureza e longe da badalação. Esse movimento já é visto por quem trabalha com ecoturismo como oportunidade de se preparar para um desafio que se aproxima: receber estrangeiros durante a Copa de 2014.

O Ministério do Turismo estima que a Copa trará ao Brasil cerca de 600 mil estrangeiros, que farão em média três viagens. Acredita-se que o ecoturismo estará entre os atrativos mais procurados durante o evento esportivo. Pensando nisso, o Ministério está desenvolvendo o Projeto Parques da Copa, em parceria com a Embratur, o ICMBio e o Ministério do Meio Ambiente. O objetivo é garantir estrutura adequada para receber os visitantes em 27 unidades de conservação próximas às cidades sede. Além disso, foi elaborada uma lista com 88 produtos e destinos turísticos, dos quais 72 estão distantes até 300 km de um dos 12 palcos do Mundial.

Virada

Entre os turistas que buscam tranquilidade na viagem de reveillón está a estudante de comunicação carioca Larissa Armstrong, de 20 anos, que irá passar o ano novo com um grupo de amigos na Praia do Sono, em Paraty, um dos pontos que constam na lista do Ministério. "Estive lá há 3 anos. É uma praia linda, bem extensa e isolada. Não chega carro. O acesso é por trilha ou barco. Por isso, conserva uma natureza exuberante", conta Larissa.

No sul da Bahia, os destinos escolhidos pelo Ministério são Prado e Caravelas, embora estejam a 795 km da capital do estado, Salvador, cidade sede da Copa de 2014. O distrito de Cumuruxatiba, em Prado, será também o local em que a estudante de engenharia ambiental Mayra de Rodesky passará o Reveillon. "Recebi o convite de uma amiga. A família dela tem uma casa lá. Não conheço o lugar, mas me animei de imediato e sugeri fazermos um mergulho", contou.

Abrolhos
Mergulho no arquipélago de Abrolhos está entre as atrações do sul da Bahia. (ernie_greatoutdoors / Creative Commons)

Perfil

Mayra e Larissa estão dentro do perfil do público de maior incidência no ecoturismo, segundo a cartilha do Ministério do Turismo: são pessoas entre 25 e 50 anos, com escolaridade de nível superior e poder aquisitivo médio ou alto. Geralmente, viajam sozinhos ou em pequenos grupos e procedem dos grandes centros urbanos. A cartilha ressalta ainda que o ecoturista importa-se mais com a singularidade da experiência e com o estado de conservação do ambiente do que com o custo da viagem.

Apesar da menor preocupação com os custos, o ecoturismo não está entre as viagens mais caras, segundo a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais. Uma pesquisa de demanda realizada no ano passado apontou que o gasto médio diário no ecoturismo é de R$90,28, abaixo do turismo cultural, do turismo de negócios e do turismo voltado para o bem-estar.

A pesquisa entrevistou 9.418 turistas de diferentes estados e trouxe diversos dados que evidenciam o espaço ocupado pelo ecoturismo atualmente. Quando peguntados sobre o principal atrativo turístico analisado na hora de escolher um destino, 38% dos entrevistados responderam o lazer, 33,3% o ecoturismo, 7,7% eventos e 6,8% a diversão noturna. Quando questionados sobre qual a próxima viagem pretendem fazer, 43,3% disseram buscar sol e praia, 16,2% turismo cultural e 8,2% ecoturismo.

Creative Commons - CC BY 3.0

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