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Planos buscam aumentar produção e combater a pesca ilegal do pescado
Criado em 19/04/13 10h29
e atualizado em 19/04/13 11h34
Por Bruna Ramos
Fonte:Portal EBC
No país que possui a maior extensão de água doce do planeta, com volume duas vez maior que o segundo colocado, a Rússia, a aquicultura tem um enorme potencial. De acordo com o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, o forte desempenho do Brasil na produção de frango e gado, inclusive para exportação, acabou deixando a produção de pescados para segundo plano. “Estamos atrasados em relação aos nossos vizinhos e muito atrás do nosso potencial”, alerta.
Segundo o ministro, a presidenta Dilma Roussef tem trabalhado na reforma aquária e expandido as possibilidades de produção do pescado brasileiro. “O lançamento do Plano Safra da Pesca e Aquicultura e a desoneração do setor, incluindo o peixe na cesta básica, estão sendo passos importantes e definitivos”, afirma. O Plano destina R$ 4,1 bilhões em crédito e investimentos para o setor e permite que a produção nacional de pescado atinja 2 milhões de toneladas até 2014.
Apesar de o governo federal estar implantando a reforma aquária nas águas da União, Crivella esclarece que os governos de estado devem ficar atentos a iniciativas em suas águas. “Geraldo Alckmin, por exemplo, liberou a produção, sem licença, de peixe e camarão em uma área de até 5 hectares”, ressalta.
Sobre o Plano Nacional de Combate à Pesca Ilegal de Arrasto, o ministro assegura que muitas medidas já estão em andamento. “Temos tecnologia de margeamento, satélites que vigiam toda superfície da terra dia e noite, 28 lanchas da Marinha e os nossos 150 mil barcos – que irão ajudar nessa fiscalização”, enumera. Em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, a Marinha do Brasil, o Ministério da Justiça e a Polícia Federal, a ação busca combater a ilegalidade e a informalidade no setor pesqueiro brasileiro.
Confira, abaixo, entrevista com o ministro:
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