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Pastor afirmou que sairá se deputados, condenados pelo STF, renunciarem à CCJ. Ele é acusado de racismo, homofobia e estelionato

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CDH se reúne nesta terça para votação do projeto da cura gay

Criado em 03/06/13 21h16 e atualizado em 03/06/13 21h25
Por Iolando Lourenço Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Protesto contra Feliciano
Além do projeto, estão na pauta da comissão a apreciação de 17 requerimentos como o que propõe o Dia Nacional do Perdão (Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

Brasília - O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), marcou para amanhã (4), depois de três tentativas, sem sucesso, a votação do projeto de decreto legislativo que autoriza o tratamento psicológico ou a terapia para alterar a orientação sexual de homossexuais, chamado de “cura gay”.

Além do projeto, estão na pauta da comissão a apreciação de 17 requerimentos como os que propõem a audiência pública para discutir a importância de instituir o Dia Nacional do Perdão e o que requer a indicação de comissão para viajar à Bolívia para analisar a situação dos estudantes de medicina brasileiros naquele país. 

O projeto denominado de “cura gay” foi colocado na pauta de votações há um mês, pela primeira vez, pelo deputado Pastor Feliciano, mas a reunião da comissão foi cancelada a pedido do presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), em função da discussão de várias matérias consideradas polêmicas pelo plenário da Câmara e da presença de diversos setores da sociedade civil. Outras reuniões da comissão foram canceladas em função de votações em plenário.

O projeto de decreto legislativo, que está sendo chamado de Projeto da Cura Gay, propõe a suspensão da validade de dois artigos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999. De autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), o texto quer suprimir um dos trechos da Resolução nº 1/99 que proíbe os profissionais de participar de terapia para alterar a orientação sexual e de atribuir caráter patológico (de doença) à homossexualidade. Os profissionais também não podem adotar ação coercitiva para orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.

Na quarta-feira (5), dia tradicional das reuniões da CDHM, haverá uma manifestação, a partir das 15h, em frente ao Congresso Nacional, de evangélicos e de lideranças de igrejas contrários ao casamento gay e em defesa da liberdade religiosa, liberdade de expressão, da família tradicional e da vida.

Edição: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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