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Roger Pinto Molina

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Senador boliviano participa de audiência pública na Câmara

Criado em 03/09/13 12h39 e atualizado em 03/09/13 12h46
Por Renata Giraldi Edição:Davi Oliveira Fonte:Agência Brasil

Brasília – Há dez dias no Brasil, o senador de oposição da Bolívia Roger Pinto Molina, de 53 anos, será ouvido hoje (3) na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara. A audiência pública com o boliviano foi proposta pelos deputados do PSDB Otavio Leite (RJ) e Carlos Sampaio (SP). Os parlamentares querem ouvir o senador sobre o pedido de asilo político no Brasil, a crise desencadeada por sua saída da Bolívia e as denúncias do governo boliviano contra ele.

Até sexta-feira (6), uma missão de alto nível com autoridades bolivianas desembarcará em Brasília para verificar a situação de Pinto Molina, que ficou 455 dias abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz (capital da Bolívia) e chegou em território brasileiro no último dia 24. O governo do presidente da Bolívia, Evo Morales, diz que o parlamentar é um “delinquente comum”. O senador nega as acusações

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A missão de alto nível é formada pelo pelos ministros Carlos Romero (Casa Civil), Nardi Suxo (Transparência Institucional e Luta contra a Corrupção), Cecilia Ayllón (Justiça) e integrantes do Ministério Público. Pinto Molina passou os últimos dias em uma fazenda em Goiás, nos arredores de Brasília.

O objetivo da missão em Brasília é apresentar documentos sobre os mais de 20 processos judiciais envolvendo Pinto Molina. De acordo com as autoridades bolivianas, o parlamentar de oposição é acusado de desvio de recursos e corrupção. A ministra da Comunicação, Amanda Dávila, disse que a missão vai apresentar documentos às autoridades brasileiras.

Em junho de 2012, o Brasil concedeu asilo diplomático ao senador, mas o governo boliviano não deu o salvo-conduto para ele deixar o país.

Pinto Molina foi retirado da Bolívia rumo ao Brasil em uma operação organizada pelo encarregado de Negócio do Brasil em La Paz, o diplomata Eduardo Saboia, que desencadeou uma crise diplomática. Como resultado, o então chanceler Antonio Patriota foi substituído por Luiz Alberto Figueiredo Machado.

Edição: Davi Oliveira

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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