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Muitos eleitores deixaram para a última hora a regularização de pendências junto à Justiça Eleitoral. Em Brasília, o dia foi marcado por longas filas, que se formaram desde oito horas da manhã, em diversos cartórios eleitorais.

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Oito candidatos têm de 45 segundos a pouco mais um minuto na TV

Criado em 19/08/14 15h23 e atualizado em 19/08/14 15h27
Por Carolina Gonçalves Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil

Com tempo de propaganda mais enxuto, oito candidatos à Presidência da República revezaram-se hoje (19), no primeiro programa eleitoral gratuito na televisão entre críticas ao governo e ao sistema politico-eleitoral no país. Os três partidos com candidatos mais bem colocados nas pesquisas (PT, PSDB e PSB) ocuparam a maior parte dos programas no rádio e na TV e o tempo restante foi dividido entre esses presidenciáveis, cabendo a cada eles de pouco mais de um minuto a 45 segundos para apresentar as propostas de campanha.

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Entre os que têm menos tempo de propaganda, o candidato do PCB, Mauro Iasi, foi o primeiro a falar. Iasi usou seus 45 segundos para criticar o capitalismo e disse que vai dedicar sua campanha a debater os principais temas políticos e sociais de interesse dos trabalhadores.

Também com 45 segundos de propaganda reservados pela Justiça Eleitoral, Zé Maria, do PSTU, defendeu a estatização de bancos e de empresas. Segundo ele, o país precisa buscar independência financeira e não pode estar submetido à influência de banqueiros e empresários.

O candidato do PRTB, Levy Fidelix, que teve 47 segundos no horário eleitoral gratuito, criticou o atual governo, apontando retrocessos no controle da inflação e nos investimentos em infraestrutura e medidas sociais. Para Fidelix, “a educação é um caos, e o transporte, mais ainda.”

Em 45 segundos, José Maria Eyamel, do PSDC, apontou falhas nas políticas de segurança, educação e saúde e na condução da economia. O candidato disse que o país vive um momento de “perigo”, como resultado da “incompetência e da corrupção e de afrontas à Constituição”.

O candidato do PCO, Rui Pimenta, afirmou. em seu programa, que o partido não faz promessas eleitorais e defendeu uma revolução social no país.  De acordo com Pimenta, as mudanças de que o país precisa devem ocorrer com a força e a mobilização da população brasileira.

Em um minuto e dez segundos, Pastor Everaldo, do PSC, defendeu os valores da família e prometeu enxugar a estrutura do governo e privatizar serviços. Se for eleito, o candidato disse que seu governo terá foco no cidadão, “porque ninguém aguenta mais essa inversão de valores”.

As homenagens a Eduardo Campos, que deram o tom nos programas do PT, PSDB e PSB,foram retomadas pelo candidato do PV, Eduardo Jorge. O PV identifica-se com a seriedade que o ex-governador de Pernambuco tinha ao tartar dos desafios que o país precisa enfrentar, disse Jorge.

Luciana Genro, do PSOL, foi apresentada pelo músico Marcelo Yuka, que lembrou a trajetória da deputada, fundadora do partido e advogada dos direitos humanos. Luciana pediu coragem para mudar o cenário, que "privilegia uma minoria no país", e disse que é possível melhorar serviços básicos.

A propaganda eleitoral dos candidatos à Presidência da República será apresentada na televisão às terças e quintas-feiras e aos sábados, das 7h às 7h25; e das 12h às 12h25 no rádio, e das 13h às 13h25 e das 20h30 às 20h55 na televisão. A ordem de apresentação dos partidos foi definida em sorteio feito pelo Tribunal Superior Eleitoral. Nos programas seguintes, será adotado sistema de rodízio, fazendo com que o partido ou a coligação que teve seu programa apresentado em último lugar passe a ser o primeiro e assim sucessivamente até o dia 2 de outubro.

Editora: Nádia Franco

Creative Commons - CC BY 3.0

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