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O presidenciável Eduardo Campos, morreu nesta quarta-feira (13) na mesma data de falecimento do avô, Miguel Arraes, há nove anos

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PSB diz que decidirá substituto de Campos "quando julgar oportuno"

Criado em 14/08/14 17h52 e atualizado em 14/08/14 18h02
Por Iolando Lourenço e Carolina Gonçalves Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) ainda não definiu a data que irá tratar da substituição de Eduardo Campos na disputa à Presidência da República, nas eleições deste ano. Campos morreu ontem (13) em acidente aéreo, em Santos (SP). Em comunicado oficial, o PSB informou que a decisão sobre quem irá disputar o cargo pelo partido será tomada quando a legenda julgar oportuno.

“A direção do PSB tomará, quando julgar oportuno, e ao seu exclusivo critério, as decisões pertinentes à condução do processo político-eleitoral”, diz o comunicado, assinado pelo presidente da legenda, Roberto Amaral.

Pelas regras eleitorais, o partido têm até dez dias contados da morte do candidato para indicar à Justiça Eleitoral o substituto.

Os partidos que integram a coligação Unidos para o Brasil - PSB, PPS, PPL, PRP, PHS, além da Rede Sustentabilidade, que ainda não tem registro - tem até o dia 23 para informar à Justiça Eleitoral o nome do novo candidato à Presidência da República, no lugar do ex-governador Eduardo Campos.

A vice de Campos na chapa, a ex-senadora Marina Silva, pode substituí-lo, mas a coligação também pode escolher outro nome. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a substituição deverá ser feita por decisão da maioria absoluta da direção dos partidos da coligação.

“[O PSB] Recolhe-se, neste momento, irmanado com os sentimentos dos seus militantes e da sociedade brasileira, cuidando tão somente das homenagens devidas ao líder [Eduardo Campos] que partiu”, diz o comunicado, acrescentando que o partido está de luto pela trágica morte de seu presidente nacional.

Enquanto o futuro da coligação não é definido, o cientista político Carlos Pereira, professor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV/Ebape), avalia que o cenário de expectativa contribui para a democracia. “Todos desejam ambiente democrático, ou seja, que não exista certeza absoluta do vencedor. A candidatura de Campos trouxe algum grau de incerteza”, disse.

Políticos, como o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), já declararam que vão ao velório e enterro de Eduardo Campos, no Recife, mas todos ainda aguardam uma definição sobre horário e data. A Câmara dos Deputados vai fazer na próxima quarta-feira (20) uma sessão solene em homenagem ao candidato do PSB à Presidência.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decretou luto oficial do Congresso Nacional por três dias. Em nota divulgada ontem (13), Renan ainda antecipou que vai propor uma sessão solene para conceder a Ordem do Mérito do Congresso Nacional ao ex-governador de Pernambuco.

Parlamentares que mantinham um relacionamento mais próximo com Campos, como o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) e o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), foram nessa quarta-feira mesmo para São Paulo acompanhar o trabalho dos policiais e bombeiros no local do acidente.

A maioria dos presidenciáveis suspendeu as agendas de campanha por causa da morte de Eduardo Campos. Candidatos a outros cargos que também eram próximos de Campos decidiram seguir a mesma linha e não terão compromissos eleitorais.

Editor Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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