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Com a presença do exército nas ruas, eleitores votam em Fortaleza

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Clima de disputa entre candidatos não se reflete nas ruas

Criado em 26/10/14 14h57 e atualizado em 05/01/15 09h04
Por Andreia Verdélio Edição:José Romildo Fonte:Agência Brasil

O uso de camisetas, bonés e adesivos de candidatos é permitido nas sessões eleitorais, desde que o eleitor manifeste sua opção de forma silenciosa, sem pedir votos para os candidatos. Mas, apesar das últimas pesquisas eleitorais apontarem empate técnico entre os candidatos à Presidência da República, em geral os eleitores de Brasília não estão vestindo a camisa e preferiram não manifestar seu apoio neste domingo de votação.

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Em visita a alguns locais de votação, no Distrito Federal, a equipe da Agência Brasil encontrou poucas pessoas manifestando seu voto em candidatos à presidência. O eleitor Cleiton Nascimento votou na Escola Classe 3, em Ceilândia, o maior colégio eleitoral do DF, com 283.506 eleitores. Disse esperar do próximo governo mais segurança, saúde, educação e valorização do salário.

Ele, a esposa e os três filhos foram juntos usando a camiseta da seleção brasileira e adesivos do candidato de sua preferência. “Eles [os filhos] não votam ainda, mas viemos todos no primeiro turno e hoje também. O voto é nosso direito e dever: quero ensinar a eles desde cedo que temos de defender o que achamos que é o melhor”, disse o vendedor.

O técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), André Barros Araújo, também compareceu ao local de votação acompanhado da esposa, dos dois filhos e de uma grande bandeira de um dos partidos. “Estou animado com este segundo turno. Essa foi uma das eleições mais acaloradas de que já participei”, contou.

Piauiense, André vive em Brasília há mais de 20 anos. Após concluir seu voto, garantiu que tiraria fotos da família com a bandeira para postar nas redes sociais. “Não sou filiado a nenhum partido, mas meu sentimento em relação à política reavivou-se”.

O farmacêutico Robson Oliveira preferiu usar roupa branca hoje (26), mas acredita que o uso de camisetas e adesivos pode ter influência sobre os indecisos. “Às vezes a pessoa vem pra local de votação sem ter opinião formada, vê alguém usando camiseta [com o nome de um candidato] e pensa: 'vai que aquele cara ali está certo?!', e acaba votando [no nome do candidato inscrito na camiseta”, disse.
Pelas ruas da capital federal também há pouco lixo espalhado de propaganda eleitoral.

 

Editor: José Romildo

Creative Commons - CC BY 3.0

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