one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ)

Imagem:

Compartilhar:

Governo e novo presidente da Câmara falam em diálogo e na retomada de relações

Criado em 02/02/15 20h32 e atualizado em 02/02/15 21h43
Por Mariana Jungmann e Iolando Lourenço Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil

Ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) cumprimenta o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na sessão de abertura do ano legislativo (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Após cumprimentar Eduardo Cunha, na sessão de abertura do ano legislativo, o ministro Aloizio Mercadante disse que o momento é de diálogo sobre uma agenda para o país Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Encerrada a disputa pela presidência da Câmara, o vencedor, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse hoje (2) que terá uma relação “institucional” com o Palácio do Planalto. Apesar do governo garantir que não tomou partido na disputa entre Cunha e o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), o novo presidente admite que podem ficar sequelas na relação entre PMDB e PT.

“Se as sequelas existirem, serão partidárias. Não é mais comigo. Agora, minha posição é institucional, não é dessa natureza”, afirmou, lembrando que a presidenta Dilma Rousseff telefonou para cumprimentá-lo.

Mesmo garantindo que não é oposicionista e que trabalhará pela independência com harmonia entre os poderes, Eduardo Cunha disse que “relação não se define com palavras, mas no seu contexto quotidiano”.

O ministro de Relações Institucionais, Pepe Vargas, também garantiu que não haverá retaliações aos deputados da base que votaram em Cunha. Segundo Vargas, o governo não usou sua estrutura para eleger Arlindo Chinaglia e liberou os ministros para fazerem campanha para os candidatos de seus partidos.

O novo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, recebe o cargo de seu antecessor, Ricardo Berzoini, em solenidade no Palácio do Planalto (Wilson Dias/Agência Brasil)

Para o ministro Pepe Vargas, não há ambiente para retaliaçõesWilson Dias/Agência Brasil

Para o ministro, não há ambiente para retaliações. “A formação de um bloco partidário e de uma candidatura da Câmara vai gerar retaliação? Vocês acham que a gente age assim? Acham crível que o governo faça esse tipo de retaliação? Houve um bloco que se formou e outro bloco que se formou. Houve uma disputa na Câmara. Somente isso”, assegurou o ministro.

Pepe Vargas comparou a disputa entre os candidatos do PT e do PMDB, que são os maiores partidos da base aliada, com um jogo de futebol. “Um jogo de futebol tem carrinho, puxão na camiseta e até canelada. Quando termina, os amigos sentam e tomam uma cervejinha. É isso”, acrescentou.

Ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante informou que a eleição para presidência da Câmara ficou no passado e que o momento é de retomada do diálogo sobre a agenda para o país. “Acho que ele [Eduardo Cunha] já disse que quer preservar a independência do Legislativo, mas não será uma presidência de oposição. Tenho certeza disso. Trabalhamos esses quatro anos com o Congresso. Aprovamos os principais projetos de lei de importância para o país e o PMDB foi muito importante, inclusive a liderança dele. Temos certeza que vamos avançar na direção que o país espera”, ressaltou o ministro.

Os ministros e o presidente da Câmara estiveram juntos nesta segunda-feira (2), durante sessão de abertura do ano legislativo no Congresso Nacional. Mercadante representou o governo e levou a mensagem da presidenta Dilma Rousseff para os congressistas.

Os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do STF, Ricardo Lewandowski, participam da sessão de abertura do ano legislativo (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Ministro Ricardo Lewandowski entregou a Eduardo Cunha a mensagem do Poder JudiciárioFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowiski, também participou da cerimônia. Ele entregou a mensagem do Poder Judiciário e o Relatório das Atividades do Supremo Tribunal Federal  e do Conselho Nacional de Justiça em 2014, além das metas para 2015.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário