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Linhas de transmissão de energia

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Aumento no nível de hidrelétricas afasta "cada dia mais" racionamento, diz Braga

Criado em 08/04/15 11h41 e atualizado em 08/04/15 11h53
Por Karine Melo Edição:Marcos Chagas Fonte:Agência Brasil

A maior incidência de chuvas nos últimos meses e a consequente elevação dos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste deixa “cada dia mais distante” a necessidade de um novo racionamento energético no país. A avaliação foi feita nesta quarta-feira (8) pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, em audiência pública da Comissão de Infraestrutura do Senado.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, fala sobre a falta de energia em parte do país (Wilson Dias/Agência Brasil)

Eduardo Braga diz que o Brasil está cada vez mais distante de um racionamento de energia elétricaWilson Dias/Agência Brasil

“No Sudeste e Centro-Oeste está cada dia mais distante a possiblidade de termos um racionamento de energia, em que pese ainda tenhamos uma crise hídrica e tenhamos um volume de água nos reservatórios inferior ao de 2001 ”, disse Braga se referindo ao ano em que houve o racionamento de energia no país.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as represas de hidrelétricas no Sudeste e Centro-Oeste tinham ontem (7) um armazenamento médio de 30,38%. Essas regiões são responsáveis por cerca de 70% de toda a capacidade de geração de energia no país.

"Estamos monitorando semana a semana a curva de carga e de consumo no país. E, no primeiro trimestre de 2015, comparado com o primeiro trimestre de 2014, nós tivemos uma queda no consumo de 1,8% o que mostra que a população está compreendendo a necessidade de fazermos um uso melhor da energia elétrica para que possamos ter um combate ao desperdício", destacou Braga
.
O ministro defendeu a diversificação da matriz energética no país, a partir do racionamento de 2001. Ele acrescentou que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) deverá deliberar, na sexta-feira (10), sobre um convênio isentando a geração de energia solar de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Em contrapartica o governo federal isentará a cobrança do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Com maior competitividade no mercado, ministro acredita que produção de energia solar pode vir a ser maior do que a de uma hidrelétrica (Divulgação/Governo de Pernambuco)

"Nós passaremos a ser competitivos na geração distribuída de energia solar, o que nos dará a possibilidade de lançar, no segundo semestre, um grande programa de geração distribuída de energia dentro do centro de carga fazendo com que nós tenhamos grandes inovações em relação a esse tema", disse Braga.

O ministro demostrou otimismo em relação a um projeto do governo de produção de energia solar a partir de equipamentos flutuadores em lagos. "Se este projeto der certo, o Brasil será capaz de produzir energia solar em quantidade igual ou superior a de uma nova hidrelétrica", explicou. A tecnologia já é objeto de experiência em alguns países.

A geração de energia eólica no Nordeste também foi destacada pelo ministro. Segundo Eduardo Braga, o Brasil está entre os dez maiores produtores de energia eólica. Até 2020, a expectativa é de que o país estará em segundo ou em primeiro lugar na produção mundial de energia eólica, acredita o ministro.

Creative Commons - CC BY 3.0

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