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Coletiva de imprensa com o senador Renan Calheiros (30/04/2015)

Imagem: Marcelo Camargo

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Renan diz que governo fica enfraquecido sem pronunciamento de Dilma

Criado em 30/04/15 14h31 e atualizado em 30/04/15 14h53
Por Karine Melo Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil

O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quinta-feira (30) que a decisão da presidenta Dilma Rousseff, de não fazer o tradicional pronunciamento em cadeia de rádio e TV no Dia do Trabalhador, enfraquece o governo.

“Essa coisa da presidenta da Republica não poder falar no dia 1°, porque não tem o que dizer, é uma coisa ridícula. Isso enfraquece muito o governo”, destacou.

O Presidente do Senado, Renan Calheiros, em entrevista coletiva (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Para Renan Calheiros, a democracia no Brasil é para ouvir a sociedade (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Renan reuniu os jornalistas e disse que democracia no Brasil foi feita para ouvir a sociedade. “As panelas precisam se manifestar. Todos precisamos ouvir o que as panelas dizem. O que nós não podemos deixar de ter no Brasil é falta de iniciativa, é falta de ter o que dizer.”

O presidente do Senado propôs o que chamou de “pacto em defesa emprego”. Segundo ele, assim como há meta de inflação e de superávit fiscal, o país precisa de meta de emprego. “Poderíamos estimular aqueles setores que criam empregos além da média”, explicou.

De acordo com Renan Calheiros, o pacto seria provisório, "enquanto durasse a recessão e o país retomasse o crescimento".

O senador acrescentou que, durante sessão temática sobre crise e desenvolvimento, na terça-feira (5), pretende discutir e detalhar os pontos do possível pacto. O debate deverá reunir, no plenário do Senado, parlamentares, economistas e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Segundo Renan, na lista de ideias para o pacto estão o estímulo a compras governamentais e o aumento de crédito da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e BNDES para empresas que preservarem empregos e criarem novas vagas de trabalho.

“Um outro estímulo, que poderia ser dado como consequência de política industrial aos setores que criarem novas ofertas, era mantê-los criteriosamente com desoneração da folha de pessoal. Qualquer proposta nessa direção será muito bem-vinda.”

Renan Calheiros esclareceu que a proposta de pacto envolveria Executivo e Legislativo, mas não descartou a participação do Judiciário. “O pacto seria dos poderes [Executivo e Legislativo]. Poderíamos incluir o outro poder [Judiciário], mas daríamos uma diretriz para o Brasil. Passaríamos a discutir uma agenda” .

O presidente do Congresso adiantou que, nas próximas semanas, devem entrar em votação no Senado a proposta de regulamentação dos diretos das domésticas e a que trata da arbitragem para desafogar a Justiça. Ele também deve se reunir com governadores, de modo a propor que eles façam pactos regionais em defesa do emprego.

Na segunda-feira (27), o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, informou que a presidenta Dilma Rousseff não gravaria um pronunciamento à nação para ser exibido em cadeia nacional de rádio e televisão no Dia do Trabalho. Segundo Edinho Silva, a  presidenta dialogará com os trabalhadores e com a sociedade brasileira pelas redes sociais. "É uma forma de valorizarmos outros meios de comunicação.” 

Ontem (29), o ministro reiterou que, às vésperas do Dia do Trabalho, a presidenta avalia a melhor forma de se comunicar com a sociedade. De acordo com Edinho Silva, Dilma gravará hoje uma declaração para ser divulgada em diversas mídias da internet, como Facebook e Twitter. Na manhã de sexta-feira (1º), o vídeo e outras plataformas serão disponibilizados aos internautas.

A Agência Brasil procurou a Secretaria de Imprensa da Presidência da República e aguarda resposta.

Creative Commons - CC BY 3.0

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