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Del Nero diz que não é investigado e vai cumprir seu mandato na CBF

Criado em 09/06/15 20h50 e atualizado em 09/06/15 20h55
Por Mariana Jungmann Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, garantiu hoje (9), durante audiência na Comissão de Esportes da Câmara dos Deputados, que nunca participou de negociatas para favorecer países-sede da Copa do Mundo e que não é investigado nas denúncias de autoridades norte-americanas sobre um esquema de corrupção na Federação Internacional de Futebol (Fifa).

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, participa de audiência na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Para Del Nero, as denúncias são referentes a um período em que ele ainda não era o presidente da CBFFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Del Nero lembrou que as denúncias são referentes a um período em que ele ainda não era o presidente da CBF, embora ocupasase a vice-presidência e já integrasse o comitê da Fifa. Após ouvir do deputado Altineu Côrtes (PR-RJ) que deveria renunciar à presidência da CBF, em razão de sua proximidade com os ex-presidentes da entidade, José Maria Marín – preso na Suíça – e Ricardo Teixeira – também investigado –, Del Nero afirmou que vai cumprir seu mandato até o fim.

As denúncias contra dirigentes da Fifa são relacionadas a suspeitas de corrupção na escolha da África do Sul, do Catar e da Rússia como países-sede da Copa do Mundo. As autoridades americanas que coordenaram as investigações indicam que Marín e outros dirigentes da entidade receberam propina para votar a favor desses países.

O presidente da CBF afirmou para os deputados que não há razão para desconfiar da escolha do Brasil como país-sede em 2014, "porque fomos candidatos únicos".

Durante mais de cinco horas, Marco Polo Del Nero respondeu a diversos questionamentos dos deputados. Segundo ele, durante sua gestão foram tomadas medidas para o “avanço e modernidade do futebol”. Acrescentou que propostas relacionadas à gestão da entidade, prevenção de casos de corrupção e atuação social, além da reforma do estatuto, ainda serão votadas pela assembleia da CBF.

Ele negou que essas mudanças estejam relacionadas às denúncias de corrupção na Fifa, que considerou “graves”. Sobre elas, esclareceu que está colaborando com as investigações iniciadas no Brasil e que já encaminhou documentos ao Ministério Público Federal e ao Ministério da Justiça.

Del Nero também admitiu sua proximidade com Marín, a quem chamou de “velho companheiro” e lembrou que as investigações sobre ele ainda estão sendo conduzidas pela Justiça americana.

*Com informações da Agência Câmara

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