one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Compartilhar:

Pacto federativo será discutido pela Câmara no segundo semestre, diz Cunha

Criado em 21/07/15 14h36 e atualizado em 21/07/15 14h40
Por Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil

A discussão sobre o pacto federativo no segundo semestre, na Câmara dos Deputados, será inevitável, se depender do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele já manifestouu algumas vezes a intenção de incluir o tema na pauta dos próximos meses, e para atingir essa meta, tem frequentado sua sala no Congresso Nacional, em pleno recesso branco, debruçando-se sobre propostas que tratam do equilíbrio de forças entre os entes federados.

Na carona da matéria, Cunha pretende também tratar da reforma tributária, que, segundo ele, é consequência do pacto federativo. Ele disse hoje (21) que tratar a reforma tributária isoladamente do pacto pode acarretar em erros. "Então, estou pegando todas as propostas, que são muitas. Levei muita coisa para casa ontem [20]”, explicou. O parlamentar adiantou ainda que aproveita a queda no ritmo de atividades da Câmara para tratar também de questões administrativas.

Outro assunto que Eduardo Cunha pretende definir é a a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O parlamentar tem dado recado claro para que o governo encampe um projeto próprio para que os deputados se posicionem, e disse que não aceitará nova proposta sobre o tema, enviada pelo Senado. Hoje, Cunha se encontraria com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para tratar sobre o assunto, mas o encontro foi adiado e deve ocorrer na próxima segunda-feira (27), na capital paulista.

Sobre a pauta da Câmara na volta do recesso – na primeira semana de agosto –, o presidente da Casa garantiu que não terá mudanças. Na fila de matérias a serem concluídas pelo plenário está a finalização da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma política, o segundo turno de votação da PEC da maioridade penal, a análise das contas de governos que já estão prontas para serem votadas e projeto de lei que muda as regras de correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Desde que anunciou rompimento pessoal com o governo, Eduardo Cunha tem reafirmado que não vai usar o cargo para se rebelar contra o governo, usando as pautas da Casa. Ele reiterou a afirmação do vice-presidente da República e articulador político do governo, Michel Temer, confirmando que não vê uma crise institucional no país. “Crise institucional é muito forte e muito dura. O Brasil não está vivendo uma crise institucional. Ele tem razão”, disse.

Além das pautas previstas, a medida provisória que cria regras para a proteção de empregos também pode ser incluída no rol das primeiras matérias previstas para o segundo semestre. O texto está em análise pela comissão especial. “Quando vier da comissão mista e estiver pronta, automaticamente tranca a pauta”, explicou Cunha.

Editor Stênio Ribeiro
Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário