one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Compartilhar:

Dilma Rousseff diz no Rio que não vai tolerar o crime de obstruir estradas

Criado em 10/11/15 20h12 e atualizado em 10/11/15 20h15
Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ) - Presidenta Dilma Rousseff posa para foto com trabalhadores durante visita à Ponte Estaiada e à Estação Jardim Oceânico da Linha 4 do Metrô (Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidenta Dilma Rousseff, o governador Luiz Fernando Pezão e o prefeito Eduardo Paes durante visita à Ponte Estaiada e à Estação Jardim Oceânico da Linha 4 do MetrôRoberto Stuckert Filho/PR

Ao visitar hoje (10) à tarde, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, as obras da Linha 4 do Metrô, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o governo não vai tolerar prejuízos à economia por causa da paralisação dos caminhoneiros, iniciada ontem (9) em alguns estados.

Dilma Rousseff afirmou que “interditar estradas, comprometer a economia popular, desabastecendo de alimentos ou de combustíveis, têm componentes de crimes já previstos. O que iremos impedir é qualquer prejuízo à economia popular, caracterizado pelo abastecimento de todo o país, às atividades econômicas e ao tráfego de combustível, que é essencial para vários setores. Isso não será permitido. Obstruir é crime. Afetar a economia popular é crime.”

A presidenta destacou que uma coisa tinha que ficar bastante clara. "Reivindicar é um direito de todo mundo. Há muito tempo, reivindicação no Brasil não é crime. Construímos a democracia para não ser crime. Agora, o Brasil é um país responsável.”

De acordo com a presidenta, as pessoas se manifestarem é algo legal, próprio da democracia e faz bem ao país e à sociedade. "Então, todos nós somos obrigados a cumprir a lei,  principalmente as pessoas que exercem a faculdade de fazer a lei ser cumprida.”

Acompanhada do governador Luiz Fernando Pezão, do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, a presidenta Dilma visitou a estação subterrânea do Jardim Oceânico e a Ponte Estaiada.

Conforme a presidenta, a obra representa o maior empreendimento de mobilidade urbana do Brasil e talvez da América Latina, pois leva em consideração requisitos ambientais, como teto verde, que contribuirá para redução da temperatura no interior das estações, e claraboia, que significa economia de energia. “Achei fantásticas as claraboias. É uma economia de energia, porque é a luz do sol. E de noite, será a luz das estrelas.”

Segundo Dilma Rousseff, a Linha 4 do Metrô, que ligará Ipanema, na zona sul da cidade, à Barra da Tijuca, é uma obra importante para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. “As pessoas virão de todos os lugares do mundo para visitar o Rio de Janeiro. A Olimpíada e a Paralimpíada Rio 2016 têm um papel importante para o Brasil. Elas abrem o Brasil para o mundo. E um dos caminhos para essa abertura é onde nós estamos.”

A presidenta também chamou atenção para o legado dos Jogos, porque ficará para a população carioca uma conexão entre metrôs e suas estações e o sistema de BRTS e de ônibus da cidade, “que, acredito, transformará a cidade do Rio de Janeiro”. 

Editor Armando Cardoso
Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário