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Manifestantes pedem mais recursos para tratamento de doença renal crônica

Criado em 14/03/13 16h42 e atualizado em 14/03/13 17h05
Por Luana Lourenço* Edição:Fábio Massalli Fonte: Agência Brasil

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Os manifestantes aproveitaram o Dia Mundial do Rim, comemorado hoje, para entregar um documento com 20 mil assinaturas apresentando os problemas do atendimento aos cerca de 90 mil pacientes de diálise em todo o país(Divulgação)

Brasília - Um grupo de cerca de 100 pessoas, segundo levantamento da reportagem, protestou hoje (14) no Palácio do Planalto pedindo ampliação do financiamento público para tratamento de pacientes de doença crônica renal. Os manifestantes aproveitaram o Dia Mundial do Rim, comemorado hoje, para entregar um documento com 20 mil assinaturas apresentando os problemas do atendimento aos cerca de 90 mil pacientes de diálise em todo o país.

Dados da  Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de disfunção renal. A taxa de prevalência é 50 casos para cada 100 mil habitantes.

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Do total de doentes, cerca de 90 mil tem acesso à diálise, o principal tratamento para a doença em estágio avançado. Segundo o presidente da  Associação Brasileira dos Centros de Diálises e Transplantes, Paulo Luconi, esse número deveria ser , pelo menos, 160 mil pacientes, mas como o acesso ao tratamento é difícil, grande parte dos doentes em estágio avançado morre. “O paciente que tem necessidade de diálise e não faz, morre. Quem não consegue vagas, acaba morrendo”.

Segundo Luconi, o número de pacientes que fazem diálise no Brasil está estagnado e não avança porque o repasse feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) às instituições que oferecem o tratamento está abaixo do valor real do serviço. “O principal tipo de diálise do Brasil é a hemodiálise. Para cada sessão, o SUS paga R$ 169, mas cada uma custa R$ 226 para os prestadores. Então, o número de pacientes está estagnado, o Brasil não cresce o número de pacientes de diálise porque o pagamento do Ministério da Saúde é insuficiente”, disse.

O grupo queria entregar a lista de assinaturas à presidenta Dilma Rousseff, mas foi recebido por um assessor da Secretaria-Geral da Presidência, que se comprometeu a encaminhar o documento à presidenta e marcar uma reunião entre os manifestantes e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para a próxima semana.

*Colaborou Danilo Macedo

Edição: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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