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Aumento do uso de antirretrovirais em países de baixo e médio rendimento permitiu salvar 14 milhões de vidas por ano desde 1995

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Tratamento rápido de HIV resulta em cura de até 15% dos pacientes

Criado em 15/03/13 20h42 e atualizado em 15/03/13 20h52
Por Heloisa Cristaldo* Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

HIV
Os cientistas, do Instituto Pasteur, em Paris, analisaram os casos de 14 pessoas com o vírus da aids, que passaram a se tratar logo após o vírus ter sido detectado e depois deixaram a terapia ( C. Goldsmith / Center For Disease Control and Prevention / Wikimedia Commons)

Brasília – Pesquisadores franceses descobriram que o tratamento rápido logo depois da infecção pelo vírus HIV pode resultar na cura funcional de até 15% dos pacientes, quando o vírus da doença não desaparece do organismo, mas entra em remissão. Com isso, o paciente não precisa mais tomar remédios.

Os cientistas, do Instituto Pasteur, em Paris, analisaram os casos de 14 pessoas com o vírus da aids, que passaram a se tratar logo após o vírus ter sido detectado e depois deixaram a terapia. Nesse grupo, o vírus não voltou a se proliferar.

Os pacientes iniciaram o tratamento cerca de dez semanas após a infecção pelo HIV. Eles foram ao hospital para tratar outros problemas de saúde, quando tiveram o diagnóstico precoce do vírus por meio de exames de sangue. Em média, o grupo tomou antiretrovirais durante três anos e então os medicamentos foram interrompidos.

Geralmente, o vírus retorna quando o tratamento é interrompido. Porém, isto não ocorreu com esses pacientes. Alguns deles conseguiram, inclusive, controlar a quantidade do vírus no organismo por dez anos.

A pesquisa francesa foi divulgada na publicação especializada PLoS Pathogens e ocorre depois da notícia da cura funcional de um bebê depois de um tratamento precoce nos Estados Unidos.

Em nota, o Ministério da Saúde do Brasil informou que está atento às inovações tecnológicas no campo do tratamento da aids no mundo. A pasta não se manifestou sobre o caso francês. Sobre o caso de cursa funcional do bebês, o órgão disse que os “resultados do estudo da 'cura' do bebê americano, recentemente divulgado pela imprensa, não estão publicados, ainda não é possível uma posição oficial sobre o assunto”.

Segundo o ministério, é possível reduzir a taxa de transmissão do vírus de mãe para filho durante a gravidez de 30% para menos de 1%. No Brasil, a recomendação é o uso de antirretrovirais combinados na gestante, parto cesáreo (quando indicado), medicamento para o recém-nascido por seis semanas para evitar a transmissão e a não amamentação.

O protocolo nacional prevê que a gestante deve fazer o teste anti-HIV durante o pré-natal. Em caso de diagnóstico positivo, ela passa a ser acompanhada por um Serviço de Atenção Especializada em HIV/aids (SAE) e no momento do parto é encaminhada para uma maternidade de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) capacitada para atendê-la.

Se a gestante não tiver feito o teste de aids no pré-natal, ela tem direito ao teste rápido no momento do parto e, e se der positivo, todos os procedimentos para evitar a transmissão devem ser tomados pela equipe de saúde.

*Com informações da BBC Brasil

Edição: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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