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Conselho Regional de Medicina do Rio proíbe médicos de participarem de parto em casa

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Anvisa lança cartilha com orientações sobre armazenamento do sangue de cordão umbilical

Criado em 24/05/13 14h37 e atualizado em 24/05/13 15h06
Por Flávia Villela Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

Imagem - Conselho Regional de Medicina do Rio proíbe médicos de participarem de parto em casa
(Mahalie / Creative Commons)

Rio de Janeiro – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária lançou hoje (24) uma cartilha para esclarecer os benefícios e as limitações do armazenamento do sangue de cordão umbilical, prática que vem crescendo nos últimos anos. Um dos objetivos é orientar futuros pais que veem na coleta uma forma de garantir o tratamento de doenças do filho.

O texto explica que o cordão umbilical é uma alternativa no tratamento de doenças hematológicas, por ser rico em células-tronco, porém são raros os relatos de transplantes de sangue de cordão autólogo (no próprio doador) no mundo e não há estatísticas quanto à eficácia desse tipo de procedimento.

"Nem sempre será possível utilizar o próprio sangue de cordão armazenado. Este uso é contra-indicado em algumas situações. Por exemplo, para tratar doenças de origem genética, como certas leucemias (a causa mais comum de transplantes realizados na infância), uma vez que o sangue do cordão pode carregar o mesmo material genético e os mesmos defeitos responsáveis pela doença manifestada", diz a cartilha.

De acordo com a Anvisa, das 45.661 unidades de cordão umbilical armazenadas em bancos privados no país, entre 2003 e 2010, apenas três foram utilizadas para transplante autólogo.

A legislação proíbe que os bancos privados façam transplantes usando o material de uma pessoa para tratamento de outro paciente. Nos bancos privados, os custos são arcados pelo contratante. A cartilha incentiva as pessoas a doarem os cordões umbilicais para os bancos públicos, onde o acesso é gratuito.

A maioria dos transplantes usa células-tronco do sangue do cordão armazenado em unidades públicas. Mais de 10 mil pacientes no mundo foram tratados desta maneira, segundo a Anvisa.

Edição: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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