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Médicos fazem transplante ósseo no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO)

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Mutirão beneficia pacientes que necessitam cirurgia de ombro

Criado em 20/05/13 19h46 e atualizado em 20/05/13 20h03
Por Douglas Corrêa Edição:José Romildo Fonte:Agência Brasil

Médicos fazem transplante ósseo no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia
A ação vai até a próxima sexta-feira (24) e está concentrada no tratamento das lesões do ombro (Ministério da Saúde/Creative Commons)

Rio de Janeiro - O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) iniciou, hoje (20), um novo mutirão que irá beneficiar 80 pacientes que necessitam de cirurgia de ombro. A ação vai até a próxima sexta-feira (24) e está concentrada no tratamento das lesões do ombro.

O mutirão vai ser realizado focando dois grupos: o primeiro com jovens de 20 a 30 anos, que sofreram quedas ou por praticarem esportes como lutas, surf, vôlei e futebol. De acordo com  o chefe do Centro de Cirurgia de Ombro e Cotovelo do Into, Martim Teixeira Monteiro, "a instabilidade é um problema que causa o desgaste da articulação  do ombro dos jovens e há casos de pacientes que sofreram mais de 15 deslocamentos de ombro, aumentando o defeito ósseo", disse.

O segundo foco é nos pacientes entre 50 e 70 anos, que também apresentam lesões. De acordo com o ortopedista Martim Monteiro, o manguito rotador é um grupo de músculos e tendões que facilitam a articulação do ombro. Quando ocorre a lesão, os tendões podem se romper e causar dor, fraqueza e perda de força muscular, dificultando a movimentação do braço. "O tratamento cirúrgico consiste na fixação dos tendões junto à cabeça do úmero com a utilização de pequenos parafusos, chamados de âncoras, que são bioabsorvíveis", explicou.

Somente no primeiro dia,  as quatro equipes de especialistas em ombro realizaram 20 cirurgias. Segundo o chefe do serviço, Martim Monteiro, "foi um dia ótimo dia, com grande sucesso e que rendeu muito".

O Centro de Cirurgia de Ombro e Cotovelo realiza 450 crirugias por ano, em média, sendo a maioria de reconstituição do manguito rotador. A maioria dos casos envolve mulheres acima de 50 anos que apresentaram problemas por causas diversas, como as de origem vascular, degenerativa ou por impacto.

A iniciativa em realizar o mutirão faz parte das medidas do Ministério da Saúde para ampliar a capacidade de atendimento do Into e reduzir o tempo de espera por cirurgias ortopédicas no Rio de Janeiro.

Este ano, o Into já realizou cinco ações beneficiando 357 pacientes em um total de 386 cirurgias, realizadas pelos centros especializados em quadril, coluna, tumor, ortopedia pediátrica e joelho.

Edição: José Romildo

Creative Commons - CC BY 3.0

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