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Para psiquiatras, o “retrocesso” acabou por ganhar respaldo com o anúncio do financiamento governamental das chamadas comunidades terapêuticas.

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Município do Rio ganha primeiro centro 24 horas para atendimento a dependentes químicos

Criado em 08/08/13 19h29 e atualizado em 08/08/13 19h48
Por Vladimir Platonow Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Conselho Federal de Psicologia é contra financiamento indiscriminado de comunidades terapêuticas
O local é preparado para receber pacientes em momentos de crise e dispõe de oito leitos para tratamento de desintoxicação com até 15 dias de duração

Rio de Janeiro – O primeiro Centro de Atenção Psicossocial para atendimento a usuários de álcool, crack e outras drogas (Caps-AD), com funcionamento 24 horas, foi inaugurado hoje (8) na capital fluminense. O local é preparado para receber pacientes em momentos de crise e dispõe de oito leitos para tratamento de desintoxicação com até 15 dias de duração.

Ao lado do Caps-AD, foi inaugurada uma Unidade de Acolhimento Adulto (UAA), com 30 leitos, para tratamentos mais longos, até três meses. Os dois imóveis ficam no bairro de Jacarepaguá, dentro da área da antiga Colônia Juliano Moreira, onde eram segregadas pessoas com problemas mentais ou usuárias de drogas e álcool.

A coordenadora de Saúde Mental do município, Karen Aquino, disse que as internações são voluntárias e os pacientes não são obrigados a permanecer no local. Mesmo após o período de alta, eles podem continuar frequentando o centro para prosseguir com o tratamento.

“O Caps-AD é dirigido a pacientes em crise, com intoxicações de leve a moderada, que precisam de um acolhimento pontual de até 15 dias para se restabelecer e voltar a fazer o tratamento. Na UAA, já é uma situação na qual o paciente precisa de um afastamento do local onde ele está ou do local do uso de droga, para um período maior, a fim de restabelecer os laços sociais e de parentescos”, explicou.

O tratamento é individualizado, caso a caso, e envolve diversos profissionais, incluindo médicos clínicos, psiquiatras, enfermeiros, técnicos em enfermagem, psicólogos, musicoterapeutas e terapeutas ocupacionais. Segundo Karen, a maior parte do atendimento no sistema municipal dedicado à área é de usuários de álcool, sendo que o uso de crack responde por uma parte menor, de 20%.

O secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, participou da inauguração e ressaltou a necessidade de se construir mais unidades voltadas ao tratamento de usuários de álcool e drogas. “É um modelo novo para a cidade, dentro da política do Ministério da Saúde, e que é um passo dentro do grande esforço que a prefeitura vai fazer nos próximos anos, para avançar na atenção psicossocial. Nosso planejamento é termos um equipamento deste em cada área programática da cidade, para dar conta das necessidades de cada região”, disse.

De acordo com o secretário, o Ministério da Saúde preconiza um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) para cada 200 mil habitantes. Até 2014, ele prevê a inauguração de mais duas unidades semelhantes na cidade. A preferência de atendimento será para as pessoas que residam dentro da área abrangida pelo centro, mas qualquer um pode procurar a unidade para obter informações sobre locais de atendimento. Os telefones de contato são: (21) 3412-8356 e 2293-4192.

 

Edição: Aécio Amado

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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