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Quase 45 milhões de pessoas do mundo vivem com demência

Criado em 19/10/15 17h16 e atualizado em 19/10/15 17h19
Por Leda Letra Fonte:Rádio ONU

Segundo a Comissão Econômica da ONU para a Europa, a demência afeta 44 milhões de pessoas no mundo.  Os custos de cuidados e tratamentos chegam a US$ 600 bilhões por ano no mundo.

O continente europeu tem uma das expectativas de vida mais altas e a demência geralmente é detectada em idosos. Por isso o tema é uma preocupação para a Unece.

Sintomas

A demência é uma doença crônica ainda sem cura, causando perda das funções cognitivas e incapacidade dos pacientes, que podem viver 20 anos ou mais após o diagnóstico. Entre os sintomas estão ansiedade, perda de memória e isolamento social.

A Unece destaca que as pessoas com demência estão sujeitas à discriminação e muitas vezes não tem sua dignidade respeitada porque têm dificuldades para expressar suas necessidades, preferências e sentimentos devido à doença.

Estratégias

A Comissão acredita que a falta de dignidade afeta de forma negativa a qualidade de vida, a autonomia e a saúde dos pacientes. Mas são aspectos pouco discutidos, por isso a Unece apresenta aos países estratégias para garantir tratamento e dignidade a todos com demência.

A Unece destaca quatro fatores importantes para acabar com a discriminação. O diagnóstico após os primeiros sinais é importante, assim como o apoio à participação dos pacientes na vida social e até no mercado de trabalho.

Tratamento

Garantir os direitos e a dignidade das pessoas com demência devem estar em leis e regulamentações em todos os níveis de governo e nas políticas dos setores de saúde, segurança social, transporte e fundos de pensão.

Com o avanço dos sintomas, os pacientes precisam ainda de mais cuidados de saúde e a Unece sugere a redução do uso de medicamentos antipsicóticos, desde que aliado ao aumento da qualidade de vida da pessoa com demência.

Atenção com os familiares também é essencial,  já que cuidar do paciente diariamente pode resultar em stress e ansiedade. A Unece defende que os países coloquem em prática as recomendações e afirma que bons exemplos podem ser retirados da Austria, Alemanha, Espanha, Noruega e Suíça.

Creative Commons - CC BY 3.0

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