Obama ficará no poder por mais quatro anos

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Na ONU, Obama condenará a onda de ataques contra representações estrangeiras em vários países

Criado em 24/09/12 09h33 e atualizado em 24/09/12 10h38
Por Renata Giraldi* Edição:Lílian Beraldo Fonte:Agência Brasil [2]

Obama
Obama pretende dizer que os Estados Unidos não se furtarão em defender a justiça e os valores democráticos (Renato Araújo/ABr)

Brasília – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que está na reta final da sua campanha pela reeleição, usará amanhã (25) seu espaço na 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas para condenar a onda de ataques às representações norte-americanas em vários países e a violência no Oriente Médio. Obama enfrenta as eleições em novembro. Seu principal adversário é o republicano Mitt Romney.

O porta-voz do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), Tommy Vietor, disse que Obama aproveitará a oportunidade para discutir o papel dos Estados Unidos no cenário internacional.

Porém, a preocupação de Obama está centrada na onda de violência contra as representações norte-americanas. O ataque mais grave ocorreu em Benghazi, na Líbia, matando o embaixador Chris Stevens [3] e mais três funcionários do consulado dos Estados Unidos. Os ataques foram causados devido à fúria provocada pela divulgação de um filme no qual o profeta Maomé e o islamismo são satirizados.

"[O presidente] vai deixar claro que rejeitamos as opiniões expressas neste vídeo e sublinhar que a violência nunca é aceitável. [Essa] mensagem tem sido repetida por dirigentes que entraram em contato com o presidente [de diferentes locais], como a Líbia, o Egito e o Iêmen", disse o porta-voz.

Em relação à política externa, Obama pretende dizer que os Estados Unidos não se furtarão em defender a justiça e os valores democráticos. No seu discurso, o presidente norte-americano deve reiterar as críticas ao governo do Irã, suspeito de conduzir um programa nuclear sem fins pacíficos.

"Como líder da nação mais poderosa do mundo, [o presidente Obama] terá a oportunidade de definir a agenda sustentada na 'credibilidade' que dá em favor das alianças [políticas], do fim da guerra no Iraque e da derrota [da rede] da Al Qaeda" , disse o porta-voz.

 

*Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur [4]    //   Edição: Lílian Beraldo

Creative Commons - CC BY 3.0

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