Obras em Belo Monte estão suspensas por determinação judicial

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BNDES avaliará pedido de financiamento para Belo Monte este ano, diz superintendente

Criado em 10/10/12 21h20 e atualizado em 11/10/12 08h20
Por Nielmar de Oliveira Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil [2]

Imagem - Norte Energia ainda não foi comunicada da decisão de paralisar obra de Belo Monte
(Planejamento/Creative Commons)

Rio de Janeiro - A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá avaliar ainda este ano o pedido de financiamento de longo prazo para a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.

A informação foi dada pelo superintendente da Área de Energia da instituição, Nelson Siffert, ao participar do seminário A Agenda da Infraestrutura do Brasil, promovido pelo Instituto de Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

Segundo Siffert, o corpo técnico do BNDES está procurando concluir a análise de maneira a que o pedido de empréstimo possa ser submetido à apreciação da diretoria da instituição. “Em seguida da aprovação por parte da diretoria viria a contratação do crédito de longo prazo e depois a liberação, mas isto dependerá da velocidade das empresas de contratarem”.

Embora tenha se esquivado de revelar o valor do financiamento, o superintendente do BNDES destacou a importância do empreendimento. “Eu não gostaria de adiantar números, mas o banco entende o empreendimento como um projeto muito importante e que agrega uma capacidade de energia [ao Sistema Interligado Nacional – SIN] bastante expressiva”.

Na avaliação do executivo, é preciso analisar o projeto levando em conta também as questões sócioambientais. “O banco está comprometido com o projeto, mas tem que ser levado em conta também as questões sócioambientais, o desenvolvimento do entorno [do empreendimento]. Eu não gostaria de adiantar o valor do financiamento, mas será sim um valor bastante expressivo – proporcional ao próprio empreendimento. É um contrato único. Imagina-se que terá agentes repassadores, públicos e privados. Então não será o BNDES sozinho”.

O superintendente da Área de Energia do BNDES disse que a carteira de energia do banco vem crescendo bastante em relação ao ano passado e deverá somar, este ano, cerca de R$ 15 bilhões, considerando também a parte destinada à energia eólica, que está registrando um crescimento “bastante expressivo”. “O desembolso do banco este ano para o setor de energia deverá crescer cerca de 20%”.

Edição: Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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