Pesquisa de Márcia Barbosa possibilitou a descoberta de uma particularidade da molécula da água chamada anomalia de difusão.

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Cientista brasileira é premiada pela Unesco por trabalho com moléculas de água

Criado em 23/10/12 11h47 e atualizado em 23/10/12 12h32
Por Paula Laboissière Edição:Talita Cavalcante Fonte:Agência Brasil [2]

Márcia Barbosa
Pesquisa de Márcia Barbosa possibilitou a descoberta de uma particularidade da molécula da água chamada anomalia de difusão. (Sociedade Brasileira de Física)

Brasília - A física brasileira Marcia Barbosa conquistou o For Women In Science, criado em 1998 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O prêmio reconhece um total de cinco pesquisadoras por suas contribuições ao progresso da ciência e pela excelência de seus trabalhos.

Marcia foi a vencedora representando a América Latina e vai receber a quantia de US$ 100 mil. A cerimônia está agendada para o dia 28 de março de 2013 em Paris, na França. Cientistas da Nigéria, do Japão, do Reino Unido e dos Estados Unidos também serão homenageadas.

O grupo foi escolhido entre pesquisadoras de 30 países por um júri presidido pelo vencedor do Prêmio Nobel de Química (1999), Ahmed Zewail, e por Linus Pauling, professor catedrático de Química e Física do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos.

Marcia Barbosa é professora e diretora do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sua pesquisa possibilitou a descoberta de uma particularidade da molécula da água chamada anomalia de difusão. De acordo com a Unesco, o achado pode contribuir para o esclarecimento da estrutura das proteínas dentro do corpo humano e prevenir doenças, além de ajudar a entender a importância da água presente na crosta terrestre e os efeitos externos que modificam seu comportamento.

O For Women in Science já reconheceu o trabalho de mais quatro brasileiras: Mayana Zatz, geneticista da Universidade de São Paulo (USP), em 2001; Lucia Previato, biomédica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2004; Belita Koiller, física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2005; e a astrofísica Beatriz Barbuy, da Universidade de São Paulo (USP), em 2009.

Entre as 77 vencedoras do prêmio nos últimos 15 anos, duas conquistaram em 2009 o Prêmio Nobel: Ada Yonath (Química) e Elizabeth Blackburn (Medicina).

Edição: Talita Cavalcante

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